Emir Gurjão
Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.
Vida de: Bactéria, Humano e Máquina
Publicado em 23 de fevereiro de 2024Exploraremos como cada ser possui um hardware (corpo) e um software (mente), analisando bactérias, humanos e máquinas para entender suas diferenças fundamentais.
Bactérias: Imagine uma bactéria equipada com “pernas” e um “sensor”. Ao navegar por um labirinto em busca de alimento, ela ajusta sua direção ao detectar uma parede, sem jamais memorizar o caminho. Isso ilustra que bactérias não aprendem durante a vida; suas ações são ditadas por um programa genético predefinido em seu DNA, permitindo apenas respostas automáticas.
Humanos: Considerando os humanos, enfrentamos obstáculos, como rios intransponíveis, buscando soluções, como pontes ou barcos. Nossa capacidade de crescimento e aprendizado transcende as limitações físicas e genéticas iniciais. Recebemos cerca de 1 gigabyte de informações genéticas ao nascer, mas nossa capacidade de aprender, armazenada nas sinapses, pode alcançar aproximadamente 100 terabytes. Humanos também podem modificar seu hardware com tecnologias como implantes dentários e marca-passos, embora essas alterações sejam modestas em comparação com o potencial das máquinas.
Máquinas: As máquinas, diferentemente dos seres biológicos, podem ter tanto seu hardware quanto software projetados e aprimorados. Exemplos como o ChatGPT demonstram como máquinas podem evoluir e se adaptar de maneiras que superam as capacidades humanas e biológicas.
Adicionalmente, é importante notar a evolução e transmissão de conhecimento. Macacos, apesar de possuírem alguma inteligência, são limitados pela falta de linguagem escrita, o que impede a passagem de conhecimento acumulado para futuras gerações. Humanos, por outro lado, podem transmitir conhecimento vasto e complexo, uma habilidade que máquinas como o ChatGPT estão começando a emular, potencialmente superando a capacidade humana de retenção e transmissão de informações.
Linha do Tempo Evolutiva: Bactérias surgiram na Terra há cerca de 4 bilhões de anos, enquanto os humanos apareceram aproximadamente 100 mil anos atrás. Máquinas inteligentes, como as conhecemos, começaram a emergir no século XX, com previsões indicando avanços significativos no próximo século.
Conclusão: Bactérias são produtos diretos da evolução, com capacidades fixas. Humanos evoluem tanto biologicamente quanto através de inovações tecnológicas, expandindo seus limites físicos e mentais. Máquinas, projetadas e aprimoradas por humanos, possuem o potencial de transcender limitações biológicas e tecnológicas de maneiras anteriormente inimagináveis.
Escrito pelo Humano Emir Candeia Gurjão com ajuda de uma Inteligência artificial