Vice presidente da FIEPB envergonha a Paraíba ao agredir com violência jornalista na Capital
Publicado em 29 de janeiro de 2024O secretário de Planejamento de João Pessoa, José William Montenegro, que é um dos vice-presidentes da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB) e na cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, em Campina Grande, chegou a ser saudado efusivamente pelo presidente Buega Gadelha como o homem que virá a suceder-lhe, certamente entusiasmado com a nada fácil possibilidade, eis que o Regimento Interno da federação continua sendo um grande complicador ao incumbir o Conselho Diretor a dar a palavra final no assunto, meteu os pés pelas mãos no último dia 25 e por pouco não agrediu fisicamente o jornalista Maurílio Júnior, chegando a empurrar violentamente o microfone do profissional, que de imediato recebeu a solidariedade de toda a categoria jornalística estadual.
A abrupta e desconcertante ação do empresário da indústria foi feita quando o jornalista Maurílio Júnior o questionou sobre a divergência de posicionamento entre o prefeito Cícero Lucena e ele, em relação à construção de espigões na orla da Capital.
Maurílio Júnior pediu que o secretário se posicionasse sobre uma fala do prefeito Cícero Lucena com relação aos prédios que foram e estão sendo construídos infringindo leis de altura máxima permitida para construções na orla.
Cícero Lucena se posicionara pedindo que as construções respeitem a Lei Orgânica do Município, que disciplina a altura máxima, fala que foi contra o que o secretário defende, que é um acordo entre os construtores e o Ministério Público da Paraíba (MPPB). No entanto, o MPPB pediu a demolição do excedente em altura nas construções.
Cícero apoia ação do Ministério Público contra prédios irregulares na orla de João Pessoa e coloca culpa na gestão anterior. Irritado com os questionamentos, o secretário vice presidente da FIEPB colocou a mão no microfone segurado por Maurílio Júnior e empurrou o equipamento para baixo. A ação foi percebida como uma tentativa de intimidação ao trabalho do profissional e, de certo modo, acende o sinal amarelo no ambiente da industria estadual, onde a sua entidade máxima, em que pese as disputas no último pleito, convive em ambiente de paz e harmonia, sem fatos que desabonem a sua operosa imagem.
Fonte: Da Redação