Vereador reclama que Bruno não mora em CG, ‘bate pino’ e agride jornalista na CMCG

Publicado em 23 de março de 2022

Majoritária, a bancada de vereadores do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) em Campina Grande, que há um ano e três meses lhe presta continência, mas vem sofrendo com a falta de reciprocidade, tem dado mostras embora tímidas de que não manterá o comportamento acaso o alcaide não desça do seu patamar de Chefão, ao pior do estilo dos velhos coronéis do passado.

Nos bastidores e em grupos reservados de conversa, o conceito que esses edis fazem do prefeito é realmente de arrepiar e hoje mais um dos “soldados” de Bruno Cunha Lima foi à tribuna para extravasar descontentamento, embora tenha se desmoronado ao verificar que no comitê de imprensa da Casa ainda restava um solitário repórter cobrindo o final da sessão.

Rostand Paraíba, o vereador, disse desconfiar que o prefeito não mora mais em Campina Grande. “Ele não escuta muito o vereador aqui, não sei os demais”, protestou.

Segundo Rostand, teve um amigo dele que abordou Bruno de manhã no Açude Velho e teria sido atendido na reivindicação, coisa que não acontece com vereador. “Eu vou comprar uma bicicleta também para ver se eu acho o prefeito na cidade para atender minhas reinvindicações de Campina Grande”, avisou para ironizar: “O caba tá de ciclista, tá passeando na cidade”.

Feitas as críticas o jornalista Edson Pereira, que é presidente da Associação Campinense de Imprensa (ACI) e estava no comitê gravando o discurso de Rostand, avisou que faria o registro nos seus espaços de mídia – rádio e blog – e isso irritou o edil que saiu do plenário e foi ao comitê tomar satisfações com o repórter, rispidamente indagando sobre o teor da matéria.

– “O que você vai falar aí?” perguntou em tom de ameaça.

Edson Pereira, que não costuma levar insultos para casa, se sentiu censurado, não gostou do tom do vereador e rebateu na mesma medida, acirrando os ânimos, que somente não se transformaram em briga corporal porque outro jornalista, Edson Souza, que de longe percebeu o perigo correu para apartar os contendores.

Na verdade, Rostand praticou a famosa “batida de pino” ao ver que o seu inoportuno discurso causaria problemas com a publicidade da mídia, quando na verdade ele queria criticar auxiliares do prefeito, como o titular da SESUMA, por exemplo, de quem se queixava por não executar serviços em algumas regiões da Zona Leste, sua área de atuação política, como limpeza de bueiros e ruas, mas no calor da emoção acabou extravasando o sentimento interior de revolta contra o comportamento do prefeito Bruno Cunha Lima.

Veja a confusão:

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Fonte: Da Redação com ‘PolemicaPB’