

Emir Gurjão
Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.
“Vamos fugir para o Brasil”
Publicado em 22 de abril de 2025Usada em antigos filmes de gângsteres, frase que o bandido quando bandido estava para ser preso.
1. Proteção a criminosos estrangeiros: o caso da peruana
Começa destacando a concessão de asilo político a uma condenada por corrupção no Peru, algo que, segundo a crítica, não se justifica juridicamente, pois se trata de crime comum, sem traço de perseguição política. A atitude do governo brasileiro, que financiou o transporte e deu acolhida, é vista como um aceno escancarado à impunidade — inclusive além das fronteiras nacionais. aqui vale lembrar que a condenação pela justiça do Peru foi em virtude dos desdobramentos da Operação Lava Jato
2. O desmonte da Lava Jato
A operação Lava Jato, a maior investigação de corrupção da história do país, demonizada e desmontada, mesmo após revelar o maior escândalo de desvio de recursos públicos do mundo moderno. Essa ação revela uma rendição do Estado à lógica do crime político, em que se desmonta o que combate a corrupção em nome de conveniências políticas.
3. Decisões judiciais controversas
O episódio da prisão domiciliar concedida por Alexandre de Moraes a um traficante internacional de drogas (pego com 52 kg de cocaína) é apresentado como exemplo gritante do abismo entre justiça e justiça efetiva. A brandura da decisão enfraquece o combate ao narcotráfico internacional, expondo o país como território confortável até para criminosos estrangeiros.
4. A reabilitação de Lula como símbolo da inversão moral
A crítica atinge o ponto alto ao citar a condenação de Lula em quatro instâncias — com provas sólidas — e sua posterior libertação por tecnicalidades jurídicas, transformando-se de inelegível em presidente. Essa reviravolta transformou a Justiça em instrumento de conveniência política, não mais um pilar da democracia.
5. Símbolo cultural da impunidade
A frase “Vamos fugir para o Brasil”, usada em antigos filmes de gângsteres, é resgatada como metáfora do que o país estaria se tornando: um reduto confortável para criminosos que buscam proteção institucional, impunidade garantida e justiça relativizada.
A crítica reflete um sentimento generalizado de descrença na justiça e nas instituições brasileiras, principalmente quando decisões judiciais parecem beneficiar seletivamente determinados indivíduos ou grupos. A percepção de que o crime compensa, especialmente para quem tem poder ou conexões, corrói o pacto social.
Ao persistir, o país não só perde a confiança de seus cidadãos, como também atrai o que há de pior de fora — como um refúgio para foragidos internacionais, lavadores de dinheiro e políticos corruptos de todos os matizes. escrito por Emir Candeia Gurjão ,as 15:19 horas do 20 de Abril de 2025. Nosso sentimentos pela Morte do papa Francisco.