Emir Gurjão

Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.

TRUMP BRASILEIRO

Publicado em 13 de março de 2025

Uma reflexão clara e direta sobre Trump, destacando aspectos positivos do estilo de liderança dele, especialmente a coragem para enfrentar desafios políticos, burocracia, corrupção e desperdício. Seria bom para o Brasil ter alguém com características semelhantes às de Trump – não necessariamente por sua personalidade, mas pela disposição em enfrentar problemas difíceis que geralmente são ignorados ou evitados pela classe política.

Comparando diretamente EUA e Brasil:

EUA com Trump:

Liberdade de expressão: Trump defende a liberdade irrestrita nas redes sociais, enfrentando resistência de setores poderosos, especialmente a mídia tradicional.

Combate ao desperdício e à corrupção: Tentei reduzir a máquina pública, atacando interesses políticos e econômicos específicos.

Resistência do sistema político tradicional: Trump enfrenta processos judiciais e forte oposição da mídia e oposição democrata.

Coragem pessoal: Ele poderia optar pelo conforto, mas optou por enfrentar dificuldades difíceis, assumindo riscos altos.

O Brasil precisaria de alguém com qualidades semelhantes?

Redução do Estado: No Brasil, o desperdício, a corrupção e a ineficiência são enormes. Um líder corajoso, disposto a enfrentar essas questões, seria benéfico.
Coragem para enfrentar o sistema: O Brasil tem muitos interesses econômicos e políticos que lutam contra as mudanças reais.

Transparência: Uma liderança que defende a transparência completa e que os governantes prestem contas à população poderia transformar o país.

Valores conservadores: Defesa de segurança pública, equilíbrio orçamentário, liberdade individual e protagonismo dos pais na criação dos filhos têm forte apelo no Brasil.

O outro lado da moeda (a realidade política):

Tanto nos EUA como no Brasil, líderes combativos tendem a polarizar opiniões. No Brasil, por exemplo, Bolsonaro foi uma figura semelhante a Trump, enfrentando oposição forte por seu estilo direto, mesmo com algumas ideias alinhadas com a redução da burocracia, corrupção e defesa da liberdade individual.

Contudo, uma liderança forte exige responsabilidade adicional: o líder precisa unir, além de combater problemas. Esse é o grande desafio para líderes “estilo Trump”.

Minha opinião:

Ter alguém com a coragem de Trump para enfrentar grandes desafios é positivo para qualquer país. Contudo, é necessário que o líder também possua capacidade de união, comunique claramente objetivos positivos e não apenas entre em confronto contínuo. O Brasil precisa de um líder corajoso, com capacidade real de enfrentar problemas difíceis, mas também precisa de diálogo construtivo para unir setores diferentes da sociedade.

Usando uma analogia simples do cotidiano:

Um médico, mesmo com métodos duros e procedimentos dolorosos, pode salvar um paciente. No entanto, o melhor médico é aquele que consegue operar com firmeza, mas também explicar claramente ao paciente cada passo, enganar seus medos, e garantir uma recuperação segura. Não basta apenas ser bom de bisturi – tem que ser bom também no relacionamento e na confiança.

Trump tem o bisturi. No Brasil, precisamos de alguém que tenha coragem semelhante, mas que também saiba conquistar a confiança da maioria, evitando que a divisão torne o país ingovernável. Isso garantiria que as mudanças fossem rigorosas, não apenas temporárias.

Escrito por Emir Candeia Gurjão, as 07:43 horas do dia 13 de março de 2025, hoje é o 72º dia do ano, faltando 293 dias para o fim do ano. 13 de março também é o dia em que se ocorreu a “Noite das Garrafadas” em 1831, na cidade do Rio de Janeiro, protesto popular contra o imperador Dom Pedro I. Representou as dificuldades políticas enfrentadas pelo imperador e teve forte influência na renúncia de Dom Pedro I em 7 de abril de 1831. Será que depois de secar algumas garrafas alguém vai renunciar este ano no Brasil.

Siga A Palavra Online no Instagram