
TRT suspende ato precário e intempestivo de juiz substituto e mantém Buega Gadelha presidindo FIEP
Publicado em 8 de maio de 2023O desembargador Paulo Maia Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, suspendeu nesta segunda-feira (08) a decisão intempestiva da lavra do juiz substituto da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande, Arnaldo José Duarte do Amaral, que mandou afastar Buega Gadelha do cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), motivando uma corrida criminosa de dirigentes de seis sindicatos patronais derrotados na última eleição da entidade e que invadiram as dependências da federação ainda antes de vencido o prazo dado pela autoridade, que somente expiraria no final desta segunda feira, conforme mostrou ampla matéria deste portal (Incentivada por decisão precária de Juiz do Trabalho oposição a Buega invade e ocupa dependências da FIEP – A Palavra Online).
– “Tratando-se de dirigente sindical eleito, o seu afastamento só se justifica, salvo situações excepcionais, após o devido processo legal e comprovadas irregularidades em sua gestão, mediante aferição de prova robusta, ínsita à cognição exauriente”, apontou o magistrado.
A decisão do juiz Amaral na verdade foi um fato inédito, sui generis na história do País, sobretudo por se tratar de líderes sindicais patronais que ao longo da história têm combatido este tipo de vandalismo, inclusive nos movimentos “paredistas” (greves) quando trabalhadores montam piquetes, impedindo que aqueles que discordam da paralisação adentrem ao ambiente de trabalho.
No caso, um bando de picaretas inescrupulosos, sem voto, voz, vez ou prestígio na sociedade paraibana, tentou tomar de assalto a principal joia da coroa da Rainha da Borborema, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), com sede em Campina Grande, uma de nossas maiores conquistas da década dos anos cinquenta, século XX.
Na análise d’APALAVRA, assinada por Junior Gurgel, o campinismo jamais permitirá esta ação “bandoleira”, formada por vândalos, inimigos que tentam a todo custo nos rebaixar, ignorando os valores históricos da cidade, que por décadas sustentou o Estado, graças à pujança, coragem e determinação de seus empresários que dedicaram suas vidas para que Campina se tornasse sempre grande”.
O reparo legal do desembargador Paulo Maia conjecturando a parcialidade na interpretação do Juiz substituto evita, desse modo, danos irreparáveis na vida da FIEP
Fonte: Da Redação