Santiago: União dos blocos na Câmara Federal caminha para consolidar vitória de Hugo Motta com 350 votos

Publicado em 13 de setembro de 2024

Na linha de frente, como principal articulador da campanha do deputado federal Hugo Motta – candidato à sucessão do atual presidente da Câmara Arthur Lira – o experiente e tarimbado Wilson Santiago vem desempenhando com êxito a tarefa de monitorar o surgimento de pequenos focos de incêndios, surgidos oportunamente por insatisfações individuais e nestas ocasiões manifestações daqueles que buscam espaços na ampla composição eclética que comandará a Mesa Diretora dos Trabalhos.

Santiago, guiado por seu natural tirocínio, ajustado ao aprendizado adquirido ao longo do tempo no Parlamento, alcançou a capacidade multimodo de exercer, inclusive, a complexa tarefa de “bombeiro brigadista”, pronto para “apagar” os pequenos focos de incêndios, evitando se propaguem pelo salão verde e causarem danos que ameacem a estrutura arduamente construída para emplacar Hugo Motta à frente do Legislativo. Bom ouvido, preparado para escutar mais que falar, busca o entendimento sob a premissa que acordos são caminhos convergentes, e só é possível alcançá-los com espíritos desarmados, estabelecendo alternativas que evitem rotas de colisões.

O principal obstáculo a ser enfrentado no Colégio de Líderes era encontrar uma saída para aplacar o clima tenso (micro político) que sustenta as bandeiras da radicalização, hoje orbitando sobre o projeto de Anistia aos envolvidos nos atos de 08 de janeiro. As esquerdas se impunham de forma intransigente pela manutenção do “status quo” dos condenados, não aceitando recuo. A direita, pedindo justiça para os apenados que não participaram e nem se envolveram com o vandalismo “depredatório”, admite o julgamento dos poucos que praticaram o quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes. Pessoas desconhecidas pelo movimento pacifista do fatídico dia.

Quando Wilson percebeu o nível da discussão caminhando para o “varejo” sectário, resolveu interceder, alinhando a querela ao pragmatismo suprapartidário. “Nos últimos vinte anos, votamos aqui todas as anistias conciliatórias de interesse dos governos, do Congresso e do povo”. Continuando, acrescentou: “sem as anistias do passado, hoje não estaríamos aqui juntos e reunidos”. O passado não volta, mas o perdão é edificante, tem o efeito pedagógico de evitar futuros erros, enfrentamentos”.

Wilson Santiago passou uma mensagem subliminar para reflexão dos radicais, com argumentos irrefutáveis. Sem sugerir, eles olharão no retrovisor da história a Anistia Ampla Geral e Irrestrita que proporcionou a FHC e Dilma Rousseff a oportunidade de chegarem à Presidência da República; José Serra ao Senado, governo de São Paulo e Ministério da Saúde; Genuíno à Câmara; Zé Dirceu além do Parlamento, elegeu Lula e fez parte de seu governo; o respeitável Aldo Rebelo Chefe da Casa Civil e Ministro da Defesa; Fernando Pimentel governou Minas Gerais; Aluízio Nunes foi Senador da República (SP). Tantos outros, como Leonel Brizola, Miguel Arraes, Gilberto Mestrinho…

A Câmara votará a Anistia. Pacificará o país e atenderá os anseios da maioria esmagadora da população, que clama por paz, ordem e justiça. Um desejo das ruas não pode ser ignorado pelo Parlamento, que legitimamente os representam.

Fonte: Da Redação (Por Júnior Gurgel)