Marcos Marinho
Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.
Ronaldo redivivo, com o povo no PP
Publicado em 12 de dezembro de 2024Tem dias que dá um orgulho danado o de ser filho de Campina Grande. Pra poder extravasar sim senhor, com todo vigor dos pulmões, o sentimento amplo de felicidade (campinismo) que somente quem é daqui consegue ser aquinhoado com essa dádiva – digamos assim! – divina.
Sexta feira dia 06 eu tive a renovação desse indescritível prazer ao constatar – e disso me ufanei – um feito notável do prefeito Bruno Cunha Lima que nos dá, ao final desse seu primeiro dificultoso mandato, a certeza de que teremos um timoneiro reciclado e plenamente renovado para tocar o barco dos próximos quatro anos com maturidade, senso de equidade pública e disposto a exercer o seu múnus voltado para o povo, razão principal de qualquer mandatário que se preze.
Bruno, repetindo ação até então reservada unicamente ao seu tio Ronaldo, privilegiou com doçura de pai os irmãos campinenses devolvendo o Parque do Povo a quem sempre por direito o mesmo pertence desde quando o querido e saudoso poeta o edificou.
Ao estender para aquela nobre área o principal polo do batizado “Natal iluminado” de Campina Grande, interligando-a ao amplo e renovado Parque Evaldo Cruz, o jovem neto do igualmente querido e também saudoso Ivandro Cunha Lima promove com qualidade – tornando-o real – aquele velho e surrado chavão que muitos políticos que eu conheço somente o usam da boca pra fora, mais das vezes excessivamente durante apenas períodos de caça aos votos: o binômio da real geração de emprego e renda!
Outra coisa: o Parque do Povo, aberto ao seu legítimo proprietário que nele nesse Natal pode entrar e sair pela frente, por trás, pelo centro ou pelo meio e por mais onde queira, sem portões nem correntes, sem revistas corporais nem demais exigências, com plena e total segurança, passou a ser a prova definitiva de que o poder da criatividade, muito nata do povo que aqui habita, só ganha força porque é algo simples igual a dois mais dois somando quatro…
Oferecer oportunidade de trabalho a centenas de humildes irmãos, na festa do Menino Jesus, é mais que um simples PRESENTE DE NATAL. Basta percorrer a avenida aberta no meio do Parque do Povo até a altura da Pirâmide do Forró, sentir a cara de felicidade dos pequenos comerciantes lá instalados – Baby do acarajé da Vila Sandra, Toinho do Pastel da Liberdade, Aroldo lá do delivery de pizzas de Bodocongó, Marinete do crepe suiço, os pipoqueiros e vendedores de amendoim, a menina da maçã do amor, Dalva dos caldinhos… – e ter a certeza de que ali realmente existe o ‘espírito’ natalino.
Do Natal exclusivo e ímpar de uma Campina Grande ativamente pujante que continua a dar exemplos para o mundo. De inventividade, garra, bravura e, para além de tudo isso, do mais puro sentimento de dever cumprido, marca registrada de uma gente que sabe criar e sabe fazer e manter.
Lotear o Parque para eventos fechados onde só sabidos lucram e vão gastar o apurado n’outras plagas, faça parte do passado. E que a magnifica ideia de Bruno Cunha Lima, revivendo Ronaldo e abrindo o Parque para o povo, se eternize.
É o mínimo que o povo de Campina Grande, agradecido e embevecido, tem agora a pedir a Papai Noel.
Amém!!!