Reconhecimento internacional: Professor brasileiro é promovido a membro sênior do IEEE

Publicado em 8 de abril de 2025

O professor Alandey Severo Leite da Silva, da Logos University, acaba de conquistar uma das distinções mais prestigiadas da engenharia e da tecnologia mundial: a promoção ao grau de membro sênior do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE). Com sede nos Estados Unidos, o IEEE é a maior organização técnica-profissional do mundo, reunindo mais de 400 mil membros em 160 países.

Concedido a menos de 10% dos integrantes da associação, o título de Senior Member reconhece profissionais com, no mínimo, dez anos de atuação qualificada e cinco anos de contribuições relevantes à ciência e à inovação tecnológica. Trata-se de uma chancela que vai muito além do currículo: é um atestado de impacto e liderança técnica reconhecido globalmente.

Professor e pesquisador vinculado à área de Gestão, Tecnologia e Inovação do Departamento de Administração da UFPB e Professor Associado na Logos University, Alandey integra também o Laboratório INFRAGIT, onde coordena projetos que unem desenvolvimento tecnológico e soluções para desafios reais. Com a promoção, ele passa a ter acesso a comitês técnicos, grupos de padronização tecnológica e outras redes estratégicas da comunidade global de inovação.

A nomeação resulta de um processo rigoroso. Além da análise do currículo e do impacto das contribuições do candidato, o IEEE exige três cartas de recomendação de membros sêniores ou fellows — categoria máxima da instituição. A avaliação é feita por um comitê internacional e não revela publicamente seus membros avaliadores.

Na prática, o reconhecimento amplia a visibilidade do pesquisador e da UFPB no cenário internacional. Também abre portas para colaborações interinstitucionais, além de fortalecer o papel da universidade em projetos estratégicos de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico.

Para o professor Alandey, o título simboliza o compromisso com a excelência acadêmica e a busca contínua por soluções inovadoras para desafios globais. “É uma conquista que compartilho com todos os colegas, alunos e parceiros que contribuíram para minha trajetória”, afirmou o docente.

A promoção ao grau de membro sênior também é um passo importante rumo à indicação futura ao título de IEEE Fellow — o mais alto reconhecimento oferecido pela organização. Até lá, Alandey pretende intensificar sua atuação em redes científicas internacionais e contribuir para a formulação de padrões e diretrizes em tecnologia, ciência e inovação.

Com essa conquista, a UFPB fortalece ainda mais sua posição entre as instituições que promovem a ciência de ponta no Brasil, ao mesmo tempo em que amplia sua inserção em agendas globais estratégicas da área tecnológica.

IEEE: o que significa ser um membro sênior e como isso impacta ciência e inovação no Brasil

Pouca gente fora da área técnica conhece o peso do nome IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), mas dentro do universo da ciência aplicada, inovação e tecnologia, essa é uma das instituições mais respeitadas do planeta. Fundado em 1963, o IEEE lidera o avanço de tecnologias como inteligência artificial, redes de comunicação, engenharia elétrica e computação — tudo isso com base em pesquisa de ponta e padronização técnica.

Ser promovido a membro sênior no IEEE não é apenas um selo de prestígio, mas um verdadeiro divisor de águas na carreira de um pesquisador. É o que está acontecendo agora com o professor Alandey Severo, da UFPB, cuja trajetória acadêmica e profissional acaba de ser reconhecida internacionalmente.

Para alcançar esse nível, o profissional precisa demonstrar não só tempo de serviço e qualificação, mas também impacto comprovado em sua área — seja por meio de publicações científicas, liderança em projetos tecnológicos ou inovação aplicada. A avaliação é feita por um comitê altamente criterioso, o que torna o processo seletivo ainda mais competitivo.

No caso de Alandey, os benefícios não se restringem ao reconhecimento individual. A promoção fortalece a presença da UFPB em circuitos internacionais de pesquisa e desenvolvimento, potencializando parcerias com instituições de alto nível. Isso pode resultar em projetos colaborativos, maior captação de recursos e novas oportunidades para alunos e pesquisadores brasileiros.

Além disso, o novo status no IEEE garante ao professor acesso a comitês e grupos técnicos que discutem os rumos da engenharia e da tecnologia mundial. Em outras palavras, ele agora tem assento nos fóruns onde se decide o futuro da inovação global — da internet das coisas à robótica industrial.

Esse tipo de reconhecimento também tem reflexos diretos na formação de novas gerações de cientistas. Alunos que trabalham com pesquisadores como Alandey passam a ter contato mais próximo com redes de excelência, e suas pesquisas ganham maior visibilidade. É uma porta aberta para o intercâmbio científico e para a internacionalização do ensino superior brasileiro.

Do ponto de vista institucional, a conquista ajuda a posicionar a UFPB como polo estratégico em ciência e tecnologia, sobretudo nas áreas de gestão da inovação e desenvolvimento tecnológico — um segmento que cresce a passos largos no país.

Por fim, mais do que um título, a nomeação reforça o papel do professor e da universidade no compromisso com uma ciência que impacta positivamente a sociedade. E isso, no cenário atual, vale tanto quanto qualquer laboratório de última geração.

Fonte: Assessoria