PF confirma oficialmente prisão de donos da Braiscompany e marca coletiva para esta sexta; veja detalhes da prisão
Publicado em 1 de março de 2024A Polícia Federal confirmou oficialmente, por volta das 22h30 desta quinta-feira (29) a prisão do casal Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, proprietários da empresa Braiscompany, e agendou uma entrevista coletiva para esta sexta-feira (01), na Superintendência Regional da Polícia Federal na Paraíba, em João Pessoa, na qual dará detalhes da prisão.
O horário da coletiva ainda não está confirmado porque “depende do desenrolar dos fatos”, segundo informou a assessoria de imprensa do órgão.
“Por questões institucionais com o governo da Argentina não pudemos divulgar mais cedo a prisão do casal, só podendo fazê-lo agora”, disse a assessoria de imprensa da PF. Ainda de acordo com a Assessoria da PF, os representantes da Interpol no Brasil e na Argentina “estão em contato para nos repassar todas as informações”.
“Existem regras no direito internacional que temos que observar, por isso o motivo da demora na confirmação. Além do que o casal foi preso em momentos diferentes e era esse o desfecho que estávamos esperando também. Demais informações serão repassadas amanhã na coletiva”, finalizou a nota.
Detalhes da prisão
Segundo as informações chegadas à redação, Antônimo Ais foi o primeiro a ser preso, por volta das 20h30 desta sexta-feira. Ele foi detido por policiais quando chegava em um condomínio de luxo no qual estava residindo com sua família, na Argentina.
Em seguida, houve a prisão da esposa Fabrícia, que estava no interior do imóvel e só teve a prisão confirmada após negociação sobre o destino dos filhos do casal, segundo as informações iniciais a respeito da operação que culminou com as prisões.
Crimes
Condenado pela Justiça, Antônio Inácio da Silva Neto pegou uma pena de 88 anos e 7 meses de prisão, e Fabrícia Farias, também condenada, pegou 61 anos e 11 meses. Outros 9 réus também tiveram suas condenações confirmadas pela Justiça Federal em Campina Grande. O montante a ser reparado é de R$ 277 milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em dano coletivo.
Entre os crimes citados na sentença do juiz da 4ª Vara Federal em Campina Grande Vinícius Costa Vidor estão operar instituição financeira sem autorização, gestão fraudulenta, apropriação e lavagem de capitais.
Fonte: Assessoria