Péssimo Governo de Bruno entra janeiro com oposição super forte na CMCG, que acaba de aprovar CPI para investigar hospital privilegiado com vultosas verbas da gestão
Publicado em 1 de novembro de 2022Governando Campina Grande há praticamente dois anos contando com ampla maioria legislativa, e ainda assim ter a gestão avaliada como deplorável, a segunda metade do Governo Bruno Cunha Lima promete ser bem pior do que a primeira após o resultado das urnas de outubro, de onde ele sai menor do que entrou com a derrota do primo Pedro Cunha Lima ao Governo do Estado e de quase todos os candidatos a deputado que apoiou.
O novo mandato dado ao governador João Azevêdo (PSB) traz impacto direto na composição da Câmara Municipal de Campina Grande a partir do próximo ano, mas a maior prova disso já acaba de ser dada na sessão ordinária desta terça feira quando o vereador Anderson Almeida (MDB) conseguiu número suficiente no plenário para emplacar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) objetivando investigar a negligência médica do Hospital João XXIII que, embora seja privado, recebe considerável volume de recursos do Município, onde um dos seus dirigentes é inclusive diretor da Secretaria de Finanças.
O hospital é alvo de várias denúncias por mau atendimento e negligência e assinaram o pedido de CPI os vereadores Anderson Almeida (autor), Eva Gouveia, Renan Maracajá, Bruno Faustino, Jô Oliveira, Rostand Paraíba, Dona Fátima e Olímpio Oliveira, todos integrantes da bancada de oposição.
– “Há mais de dois anos a gente recebe queixas da população. O povo de Campina está morrendo pela negligência desse hospital e não pode mais ficar assim”, declarou Anderson ao encaminhar a propositura em plenário.
Em 2023 a bancada oposicionista será aumentada com a saída do vereador Sargento Neto (PL) para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa e, assim, dar lugar para o suplente Pimentel Filho (PSD), que desde o começo do ano aliou-se ao governador.
Dois outros vereadores que atuavam na bancada de Bruno deverão se firmar no bloco de oposição, aumentando a ‘dor de cabeça’ do alcaide: Rennan Maracajá (Republicanos) e Rostand Paraíba (PP).
Hoje, integram a bancada oposicionista campinense seis edis: Jô Oliveira (PCdoB), Anderson Almeida (MDB), Olimpio Oliveira (UB), Eva Gouveia (PSD), Dona Fátima (Podemos) e Bruno Faustino (suplente no exercício do mandato).
A vereadora licenciada Valéria Aragão também faz oposiçãoa Bruno Cunha Lima.
Com a chegada de Pimentel em janeiro, mais Rennan e Rostand, a oposição ao prefeito na Casa Félix Araújo passa a nove parlamentares, quase metade de um colegiado onde 13 cadeiras, atualmente e por enquanto, ainda são ocupadas por aliados de Bruno: Alexandre do Sindicato (UB), Carol Gomes (UB), Dinho Papaléguas (PSDB), Fabiana Gomes (PSD), Hilmar Falcão (DC), Ivonete Ludgério (PL), Janduy Ferreira (PSDB), Marinaldo Cardoso (Republicanos), Rui da Ceasa (Pros), Saulo Germano (PSC), Saulo Noronha (SD), Sargento Neto (eleito deputado, deixa a CMCG em janeiro) e Waldeny Santana (UB).
Resta a definição do vereador Luciano Breno (PP), aliado do grupo Ribeiro, mas com boa proximidade ao prefeito. Ele está licenciado por 121 dias e no seu lugar está exercendo o mandato o suplente-empresário Emerson Cabral
Fonte: Da Redação