Marcos Marinho
Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.
Operação “amputa Romero”
Publicado em 7 de junho de 2024“Não rasgue suas roupas ou você morrerá na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor”.
Levíticos 19,28
Cresce em João Pessoa a informação de uma suposta bem urdida “tramóia” para retirar de Romero Rodrigues toda e qualquer possibilidade de vir a assumir, oficialmente, a candidatura a prefeito de Campina Grande nas eleições deste ano.
O enredo passa por redações de notórios fofoqueiros e/ou criadores de Fake News, dois dos quais – os mais interessados no tema – bajuladores natos de conhecidas saturadas estrelas de alto nível no cenário político estadual.
Dados os devidos descontos, em face do nível opaco dos propagadores, que se valem de grupos de ZAP e até mesmo das redes sociais, além dos seus bem acessados (sic!?) espaços pessoais em blogs e/ou portais na internet, e conhecendo-se o baixo nível do mundo político-partidário atual na Paraíba, onde o vale tudo monetário continua ditando regras, não é de todo desprezível deixar de prestar atenção nesse tipo de movimento.
Fala-se por lá que um gigante dossiê, a ser jogado na mídia nas próximas horas, fulminaria não somente as supostas futuras pretensões do sábio matuto de Galante nesse discutível sonho de voltar ao Palácio do Bispo, como amputaria para sempre a sua carreira até aqui gloriosa nesse ainda verdejante mercado político do límpido chão um dia pisado por José Américo de Almeida e Ernani Sátyro.
A ‘engrenagem’, que os mais espertos no mister costumam identificar como ENGENHARIA POLÍTICA, estaria sendo urdida em bom segredo e com outros componentes dosados com bastante nitroglicerina, tudo vitaminado com o famoso vil metal da ‘viúva’, que seria o combustível maior e mais eficiente da empreitada, sem o qual o coração da “vítima” não amoleceria.
Meu ZAP anda cheio de “recados”, enviados certamente com o fito de me verem, os autores de tais mensagens, capaz de botar a credibilidade d’APALAVRA a serviço desse que inegavelmente não passa de um jogo pra lá de sujo, atentatório à moral de um cidadão amigo que foi meu companheiro no Legislativo local e que me deu posse como Vereador na condição que era de honrado presidente da Casa Félix Araújo, mais de uma década atrás.
Deixo para discutir o mérito dessa coisa lá na frente, se necessário for…
Mas, por entender que pau que nasce torto não tem o dom de se aprumar, e também por acreditar que todo mal deve ser cortado pela raiz, e ainda mais porque não nasci vocacionado para guardar segredos, vamos a alguns ‘pingos’ desse angu com cheiro de querosene.
Soube que no “dossiê” enfiaram uma VACA MIMOSA que estaria pastando faceira em históricos ‘campos de boi’, que é de fato lugar de toda vaca! De lá sairia o leite sem nata, alimento apropriadamente indicado para ‘secar’ projetos, mesmo de gente magrinha no físico que nem o irmão de Moacir.
E lá das pradarias do Planalto Central, onde gente magra engorda e vacas jamais emagrecem, viria a irrigação principal intermediada pela(o) ‘bola da vez’ nas artes de abrir cofres da República, cérebro número dois da engenharia do “amputa Romero”.
Um desses “recados” no ZAP fala em altas cifras, dinheiro igual ou maior que prêmio de Mega Sena. A maior parte seria apelidada de “emendas parlamentares”, eufemismo da moda nas hostes do Congresso Nacional, e a outra – “menorzinha” por assim dizer – seria o troco da serra, quinhão que o número três do projeto se encarregaria de cartoriar.
Concluída a engenharia, damas trocariam presentes… Nada de relógios, pulseiras ou que tais, mas REDES, daquelas com varandas de renda ou crochê, vindas da Índia tecidas com fios de ouro iguais às que os marajás de lá costumam se deitar e como quer fazer com Romero a ENGENHARIA POLÍTICA para tirá-lo do páreo das eleições deste ano.
Só resta agora esperar pelos próximos capítulos. A novela promete, o enredo é pra lá de bom ($$$$), mas pode dar chabu, até porque o período junino é também disso: muito ‘peido de veia’ costuma gorar.