Júnior Gurgel

Jornalista político, memorialista e Ghost writer. Ex- diretor de Jornais e Emissoras de Rádio na Paraíba, com atuações no Radiojornalismo.

O PREÇO DA DESDOLARIZAÇÃO 

Publicado em 25 de abril de 2023

O Presidente Lula, que se considera nordestino, deveria ter aprendido mais sobre a sabedoria popular da região: “galinha que acompanha pato, morre afogada”. O que espera ganhar Lula acompanhando os passos de Xi Jinping? Foi diplomado pelo TSE como vencedor de uma eleição cujo resultado ainda é ignorado e amplamente contestado pela maioria dos brasileiros. Fato periodicamente averiguado em suas aparições públicas, antes, durante e depois do pleito.

Ouvindo o ultrapassado ex-Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim – eterno comunista ou viúva de Moscou – concordou com uma agenda de viagens internacionais, para promover sua imagem através dos grandes líderes mundiais. Por onde andasse, só receberia “confetes”. No plano nacional, a “mídia militante” o transformaria no grande herói, que estava tirando o Brasil do isolacionismo (?).

Apareceu na Argentina, Uruguai e no encontro do Mercosul. Repercussão mínima. Criou grande expectativa sobre a viagem aos Estados Unidos. Quebrando o protocolo, a mulher de Joe Biden não foi receber a primeira dama Janja. Uma humilhação sem precedentes, pois foram convidados oficiais e seriam hóspedes da Casa Branca, como determina a tradição. Dormiram no hotel. Pessoalmente foi duramente hostilizado pela “Direita Trumpista” e a comunidade brasileira que reside nos “States”.

Convicto que as questões climáticas e o tema “Amazônia” encantariam o octogenário anfitrião, decepcionou-se quando lhes foi ofertado uma esmola de 52 milhões de dólares para o Fundo da Amazônia. Valores que não representam o custo semanal dos Estados Unidos com a Ucrânia, para manter um país em guerra, poluindo e destruindo vidas humanas, meio ambiente e infraestruturas seculares.

No Congresso, trazendo de volta o “toma lá, dá cá”, não conseguiu ainda formar uma maioria que lhes assegure a aprovação das Medidas Provisórias editadas nos primeiros dias de janeiro. “Dando com uma mão e tirando com a outra”, o Parlamento levou uma rasteira após aprovar a emenda “Fura Teto” e vê o STF derrubar a Emenda do Relator. Ninguém por lá confia mais nas promessas de Lula.

A CNN – empreendimento deficitário de George Soros no Brasil – usou artilharia pesada contra Bolsonaro por ser amigo de Donald Trump. Os interesses do velho especulador, que já quebrou todos os países emergentes – exceto China – entre 1997 e 2002, estão acima das questões do terceiro mundo. Independentemente de ser Lula ou Bolsonaro, são Estados Unidos (nova Roma desde 1945) e dólar universal.

A mudança na linha editorial da emissora foi radical quando o governo petista acabou com o teto dos gastos públicos, pôs fim às privatizações e começou a atacar o Banco Central, irmão siamês do FED (Tesouro Americano). Misteriosamente, somente a CNN “furou” a viagem secreta de Celso Amorim à Rússia, para se encontrar com Putin, antes de Lula ir para a China. Isto cheira mais a espionagem (CIA) que jornalismo.

Na China Lula fez o discurso da “desdolarização” do planeta, e culpou a Ucrânia pela invasão Russa. De volta, e em solo guarani, não se desculpou pela gravidade de suas palavras. Vai para Portugal, e lá recebe a notícia que a CNN vazou os vídeos da invasão do Palácio do Planalto, onde o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional não deu sequer voz de prisão a um único vândalo que depredou a sede da Presidência da República, numa nítida demonstração que obedecia a ordens, ou cumpria missão.

Quem vazou os vídeos? Por que o Ministro Alexandre de Morais não mandou prender quem entregou o material à CNN? Não puniu os jornalistas? Cadê aqueles prazos de 48 horas? Agindo de forma inversa, Morais determinou a “viralização” dos conteúdos na íntegra, após G. Dias ter revelado na PF que o Ministro tinha cópias. Onde estão as demais imagens dos terroristas destruindo a Câmara, o Senado e o STF?

A CNN aguarda a instalação da CPMI e reação da PF, TSE/STF sugerindo, no meio jornalístico, existência de mais uma bomba: código fonte e resultado das urnas de 2022.