Marcos Marinho
Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.
O “monstrengo” que BCL tem que derrubar
Publicado em 10 de maio de 2023Alguns setores da péssima administração Bruno Cunha Lima têm dado certo, o que ajuda a diminuir a insatisfação quase coletiva da comunidade. No trânsito, por exemplo, é saudável a gestão de Dunga Júnior, assim como na Educação o vigor juvenil do neto de Raymundo Asfóra tem feito abissal diferença, para melhor.
É também muito dinâmico o trabalho da filha de Fernando Carvalho – Alana – à frente da Agência Municipal de Desenvolvimento, a AMDE que antigamente só deu certo mesmo quando Socorro Ramalho a comandava.
E sou suspeitíssimo, por conta da nossa longa e bem fincada amizade, ao afirmar sem o menor medo de errar que o trabalho de Marcos Alfredo Alves na divulgação da prefeitura é excepcional. Mais ainda posso dizer com plena autoridade de quem entende desse mister: não fosse a mídia bem trabalhada por MALFREDO na PMCG ninguém duvide que o prefeito já estaria sendo vaiado nos quatro cantos do Município.
Mas, tem muita gente burra na gestão pensando ser gênio…
Hoje, arrisco-me a dar somente um pequeno exemplo, desde já rogando que alguma rara cabeça-pensante na área do urbanismo municipal salve o desastre que dileto jornalista amigo meu, morador no Catolé, alarmado com a aberração, mandou para mim juntando fotos para comprovar o seu desencanto.
Me reporto às paredes que a gestão BCL está edificando no Canal do Prado, ali ao lado do Instituto dos Cegos nas passarelas de pedestres, e acredito esteja imaginando produzir uma obra prima da arquitetura universal…
Na avaliação desse meu vigilante amigo, o normal para esses casos é uma mureta “vazada”, através da qual a visibilidade não ganhe obstáculo, para que se possa observar quem vem cruzando, seja carro, moto, pessoas ou animais.
Além do que, fale-se da feiura da construção!
Espero, com essa diminuta e necessária CONTRIBUIÇÃO – mais do meu amigo do que minha – que o jovem neto do saudoso e extraordinário Ivandro Cunha Lima nos dê ouvidos e faça a urgente intervenção que o caso requer, mandando derrubar o monstrengo em nome, pelo menos, do bom gosto.
NOVA VERGONHA DO NOSSO RÁDIO
Influente e veterano comunicador local avisou-me ontem, depois de ter lido o artigo sobre a rádio de Vené, que o prefeito Bruno Cunha Lima foi convidado a dar entrevista na rádio Arapuan FM daqui de Campina Grande, mas para a missão foi escalado um confrade da Capital, vindo expressamente para comandar o papo.
“Sintonize aí e veja que o entrevistador veio de João Pessoa conversar com o alcaide. Os daqui que apresentam o programa matinal, não servem. E os caras se submetem a isso. Desmoralizante!”, informou o entediado observador.
Lamentável, além de realmente vergonhoso. Para o radialismo e para a cidade.
SOBRE A RÁDIO DO SENADOR
Recebi dezenas de mensagens opinativas sobre o meu último artigo postado neste espaço, o da 101,9 FM – a Metropolitana de Vené.
Pinço na íntegra um deles – abaixo – preservando a identidade do autor exatamente para não o expor à eventual sanha vingativa do filho de Dona Nilda.
Ei-lo, a partir das aspas:
“A oportunidade do artigo sobre a Rádio Metropolitana, de Marcos Marinho, no portal APALAVRA Online, já se justifica por quebrar o pacto de silêncio sobre o fechamento da negociação. Entendo que uma emissora de rádio visa o conhecimento público.
Então, o novo arrendatário devia dar o exemplo e a mudança gerencial ser a primeira informação direcionada ao seu público-ouvinte. Com a devida justificativa das mudanças do nome e da localização de sua sede.
Acho que políticos não deveriam ser proprietários de emissoras de rádios e TV, pois quando esse domínio empresarial ocorre somente prejuízos causa à informação. A notícia trafega sempre em mão única, nunca terá mão e contramão, atropelando a verdade, até difundindo mentiras. É nesse item que a qualidade se compromete.
Concordo, portanto, que a “cidade aumenta o número de rádios, mas diminui na mesma proporção o item qualidade, isto a considerar os propósitos que o novo proprietário tem para o dia-a-dia da emissora”. No entanto, acho que o quarteto que comandará parte da programação é de bons profissionais e podem amenizar essa queda de qualidade. Desde que não radicalizem ou excedam na defesa do chefe.
O artigo igualmente é oportuno quando torna claro os motivos da aquisição, plenamente justificado por ambições políticas do novo dono, e não pelo benefício de toda população que um meio de comunicação deve buscar. População que já sofre o prejuízo pelo domínio radiofônico do grupo político a ser combatido pela nova emissora”.