
Emir Gurjão
Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.
O Fim do Intermediário: A Revolução Digital em Saúde e Varejo
Publicado em 18 de fevereiro de 2025A tecnologia não apenas facilita a nossa vida, mas transforma radicalmente setores inteiros. Um exemplo claro é a crescente digitalização dos serviços de saúde e varejo, que está substituindo os intermediários tradicionais – como farmácias, consultórios médicos e pequenos supermercados – por soluções online mais eficientes.
Imagine poder fazer uma consulta médica sem sair do conforto da sua casa. Sem precisar trocar de roupa, tirar o carro da garagem ou chamar um Uber. Hoje, plataformas de telemedicina permitem que você converse com um profissional de saúde por vídeo, receba seu diagnóstico e até obtenha uma receita digital. Em seguida, você pode solicitar seus medicamentos pela internet e recebê-los em menos de 30 minutos.
Essa transformação já está acontecendo em países como China e Estados Unidos. Lá, farmácias físicas estão fechando ou se reinventando – muitas se transformam em centros para pequenos atendimentos emergenciais e suporte à saúde online. A lógica é simples: se o atendimento presencial não oferece vantagens significativas, por que insistir em métodos tradicionais que exigem deslocamento e tempo?
O mesmo raciocínio vale para pequenos supermercados e lojas de peças, tanto para automóveis quanto para ferramentas e outros itens. Em um mundo onde tudo pode ser comparado e comprado com poucos cliques, a intermediação física perde seu charme. A experiência online elimina a necessidade de enfrentar filas, estacionamentos e deslocamentos, oferecendo conveniência e rapidez que se tornam irresistíveis para os consumidores.
No Brasil, o cenário ainda está em fase inicial. Enquanto as inaugurações de novas farmácias e minimercados continuam quase que diariamente, os serviços online começam a ganhar terreno. É como comparar uma lanterna a pilhas com uma iluminação LED moderna: ambos iluminam, mas a eficiência e praticidade da tecnologia digital tornam obsoleta a necessidade do intermediário tradicional.
Na minha visão, essa transformação é inevitável. Assim como o telefone substituiu as cartas, a digitalização está remodelando a forma como consumimos serviços essenciais. A principal vantagem é a conveniência: tempo é um recurso precioso, e eliminar etapas desnecessárias melhora a qualidade de vida. Claro, desafios como a adaptação de todos os setores e a inclusão digital precisam ser enfrentados, mas a tendência aponta para um futuro onde o intermediário tradicional será cada vez menos relevante.
Conclusão
A revolução digital está demonstrando que o intermediário – seja em saúde, varejo ou outros setores – pode ser substituído por soluções mais ágeis e eficientes. Com a facilidade de consultas médicas e compras online, o tempo e o esforço despendidos em deslocamentos físicos se tornam desnecessários.
Assim, o que era tradicionalmente indispensável, como as farmácias e minimercados físicos, está dando lugar a um novo modelo que prioriza a conveniência e a eficiência, transformando radicalmente a forma como vivemos e consumimos serviços.
Escrito por Emir Candeia Gurjão, as 06:22 horas do dia 18 de Fevereiro de 2025, faltando 2 dias para que eu completo 70 anos de idade. Dia do Descoberta de Plutão (1930).
Obs. Recebi varias reclamações pelo titulo do que escrevi ontem