Marcos Marinho

Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.

O caso da ACI pela ácida língua de Cláudio Góes

Publicado em 22 de março de 2023

O irrequieto fotógrafo Cláudio Góes, que além de ter um olho profissional excelente que o coloca entre profissionais reconhecidos na categoria como de nível nacional, tanto é verdade que já fez coberturas notáveis para gigantes portais do País, como Terra e UOL, por exemplo, é ainda portador de uma língua extremamente ácida e, por vezes, bastante ferina.

E foi com esse instrumento que carrega entre os lábios que Góes alvejou ontem, em postagem nos seus perfis em redes sociais, o ultrajante presidente da Associação Campinense de Imprensa (ACI), Edson Pereira, por conta de agora a ACI não ter mais nem um tamborete, no meio da rua, para reunir associados e dizer que continua existindo.

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O leitor deste portal sabe que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que cedera por comodato à ACI um prédio de sua propriedade às margens do Açude Velho para que a entidade pudesse funcionar com decência, tomou de volta as instalações depois que Edson, sem consulta a associados ou diretores, terceirizou o local para que lá funcionasse um boteco, gerando revolta geral entre jornalistas campinenses, sócios ou não da ACI.

Com o espetacular olho profissional e as suas lentes fotograficas importadas, Claudio Góes registrou para a posteridade o instante em que o tal boteco era despejado da antiga ACI, por decisão judicial, encerrando assim o mais deplorável capítulo de uma história que a imprensa de Campina Grande, envergonhada que está, não merecia ter passado.

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Assim que o imbróglio entre ACI e boteco virou crônica policial, Cláudio Góes não economizou palavras ao emitir sua revoltada opinião contra o gesto atrabiliário de Edson Pereira e, sem covardia, o carimbou, também via redes sociais, como VAGABUNDO.

Agora, ao divulgar os caminhões catando os despejos do BUTECO na porta aonde era a nossa entidade de classe, Góes não se permitiu sequer citar mais o nome de Edson Pereira como destinatário do seu verbo quente e justo, daí porque publico o texto a seguir, na íntegra, para  lamentável registro nos anais da mídia serrana.

Eiu-lo:

Na ACI nem mel e nem cabaço 

O buteco da ACI foi despejado por ordem judicial. A excrescência, provocada por um pilantra, que loteou, segundo ele, com assembleia de Diretoria.

A vice-presidente, Luanna Farias, nega participação no crime, e se afastou, alegando desconhecer as qualidades do irresponsável.

Agora não existe mais o bar, e nem a sede da ACI, que a UFCG pediu de volta.

Culpa de toda uma categoria, desunida, partidária, fisiológica, que na associação só apareciam em festinhas, para comer e beber de graça.”