Marcos Marinho
Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.
O ‘Bobo da Corte’ Sérgio KELMONT Moro
Publicado em 17 de outubro de 2022A presença do ex-Juiz Sérgio Moro no lounge dos estúdios da TV Bandeirantes, ontem à noite no debate entre Lula e Bolsonaro, desestabilizou o petista.
Moro, no caso, mesmo distante do centro do debate fez o papel que o padre do PTB fizera no debate do primeiro turno na TV Globo: o de tirar Lula do sério.
E esse obviamente foi o principal motivo para que Lula perdesse o debate, como opinam quase unanimemente boa parte dos comentaristas da grande imprensa brasileira.
Isso não significa dizer que Bolsonaro tenha dado show. Muito pelo contrário, foi pífio e até exageradamente simplório, nada a surpreender levando em conta as suas limitações – éticas e morais.
Lula encurralado, com visível ojeriza a Moro, perdeu-se nos argumentos e estourou o seu tempo, deixando quase seis minutos livres para que Bolsonaro lhe tripudiasse sem direito a contestações.
Quanto a Sérgio Moro, é de bom alvitre registrar o seu horroroso papel de papagaio de pirata junto ao Presidente, quando deveria – já que se humilhou a comparecer à Band – ter mostrado vergonha na cara e cultuado a autoestima, uma vez que agora eleito Senador da República, sem amparo algum do capitão, muito bem poderia ter dispensado os mimos que vergonhosamente fez àquele que lhe botou para fora do Governo pela porta dos fundos.
Moro saiu da Band não apenas menor do que lá entrou, mas feito “moleque” de circo sem lona de periferia.
No Senado, se o seu “mito” se reeleger, não passará de marionete do Planalto – um reles Bobinho da Corte!
DONO DO STF
Todo mundo viu, mas os comentários até aqui praticamente são inexistentes: Bolsonaro reduziu a importância da Suprema Corte brasileira (STF) a mais um dos seus cercadinhos. Aliás, um cercadinho que não obedece às suas ordens e continua a lhe dar desgostos e muito trabalho.
E Lula perdeu a oportunidade de ensinar-lhe que o STF é um dos três poderes da Nação, como impõe a Constituição da nossa República, jamais pertencendo a qualquer Presidente da República, como entende Bolsonaro.
À vesga ótica do capitão, o “seu” STF tem hoje dois ministros que lhe devem obediência, já que por ele nomeados. E Lula, disse Bolsonaro na maior cara de pau, conta com maioria pois tem quatro que nomeou. E disse mais: no seu segundo mandato, que já dá como certo, terá direito de nomear mais dois, equilibrando assim o poder de mando entre ele e o petista.
Deplorável esse tipo de informação, expelido da boca de um Chefe da Nação!