
Ministros do STF assumem funções de Chefe de Estado
Publicado em 28 de fevereiro de 2025A desordem reinante no Brasil tomou proporções inimagináveis. Lula é o Presidente de “fato”, mas quem manda no governo é o STF. A briga na busca de espaços na Esplanada dos Ministérios está levando “vaca a desconhecer bezerro”. Na medida em que se encolhe a popularidade de Lula, cresce a voracidade por cargos que disponham de orçamento e poder de caneta. É um salve-se quem puder.
Cada um está de olho no seu pirão. Assemelhando-se a um quadro de guerra, os petistas sangram o erário público procurando desesperadamente arrancar tudo ao seu alcance, na expectativa de assegurar suas sobrevivências. Perceberam que o fim do embate está próximo, com o avanço das forças da nova Ordem Econômica Mundial. E neste século (XXI), o discurso comunista – morto na queda do Muro de Berlim – não se ressuscitará mais. Mesmo que venha travestido de “socialismo progressista”, será abominado pelo povo, decidido em trocar as ideologias por prosperidade, liberdade de expressão, opinião, e participar de um governo que, segundo a Carta Magna de 1988, é democrático. Do povo, pelo povo, para o povo.
A desaceleração da economia já é tema consensual, debatido sem segredos nos meios acadêmicos, mercado financeiro e grandes investidores. Seus desdobramentos acarretarão na disparada do dólar, alta dos juros, inadimplência – que traz a reboque a recessão – e o inevitável crescimento do desemprego.
O próprio Banco Central prognosticou que a inflação continuará subindo, fora da meta, até junho. E espera medidas austeras do governo, como corte de gastos, supersalários, reforma administrativa e desmonte dos programas sociais de distribuição de rendas. Estes ajustes, feitos agora em 2025, permitirão que a partir de 2026 o país volte à estabilidade, com um crescimento gradual do seu PIB nos índices de 2021.
Pelo visto, não dá para saber como terminará 2024, já no segundo mês de 2025. Lula governa sem orçamento. Um ato monocrático de um Ministro do STF – suspendendo o pagamento das emendas parlamentares – paralisou o país. O governo já deu três pedaladas fiscais: primeira etapa do pé-de-meia (3,0 bilhões), segunda etapa do pé-de-meia (6,0 bilhões) e o Plano Safra, 3,0 bilhões. O TCU teve que ceder a uma “recomendação” do STF, quem de fato, atropelando os demais poderes, vem governando o país.
Oito ministros já foram trocados, e ninguém percebeu. São trinta e oito. Alexandre Padilha assumiu a vaga da Saúde, causando constrangimentos a toda área técnica petista da pasta. O IBAMA não vai autorizar a prospecção de petróleo na zona equatorial. A PREVI do Banco do Brasil teve um prejuízo em 2024 de 14,0 bilhões de reais; O lucro da Petrobras caiu 78%; Xico Graziano chora nas redes sociais, e pede que salvem a EMBRAPA das mãos de sindicalistas.
Suspenderam as pesquisas, não pagaram salários, e estão cortando o fornecimento de energia das suas unidades.
Na procura de culpados, para terceirizar os erros do governo, esbarraram em Fernando Haddad. O núcleo palaciano começou a fritá-lo – usando a tática Getúlio Vargas – promovendo-o. Cogitaram seu nome como o ideal para substituir Padilha, pelo seu bom trânsito no Parlamento. Câmara e Senado não confiam mais em Haddad.
Em meio a todo este quadro caótico o ministro Alexandre de Moraes criou uma briga com os Estados Unidos. Sem consultar Lula, convocou Celso Amorim e determinou que o Itamaraty subscrevesse uma nota agressiva contra o Departamento de Estado norte-americano, comprometendo a honrada, respeitada e bicentenária diplomacia brasileira. O governo dos Estados Unidos ficou perplexo. Imaginavam que o Brasil tinha um Presidente, Chefe de Estado. Este tipo de contencioso é diplomático, não jurídico. Jamais irão discutir nada com o STF. Vão considerar o governo Lula ilegítimo, refém da Suprema Corte. Uma vergonha!
Gilmar Mendes já havia confessado: “Lula só é Presidente graças ao STF. Sem calcular o tamanho do estrago já consumado, ontem, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso (STF) arrostaram diretamente o Presidente Donald Trump: “O Brasil não é mais Colônia…” A revanche virá, com medidas econômicas sufocantes. Tarifas, embargos, congelamento de ativos… Talvez esta seja a única oportunidade do Congresso acabar com estes abusos, e pôr o STF no seu devido lugar. Quanto a Lula, a pressão externa cobrará seu impeachment.
Fonte: Da Redação (Por Júnior Gurgel)