Justiça barra adiamento de eleições na FIEP e Buega Gadelha hoje deve ser reconduzido a novo mandato

Publicado em 14 de fevereiro de 2023

Quatro anos atrás Buega tomava posse na FIEP, prestigiado pelo governador João Azevedo e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino.

Ao término de um quase infindável calvário, onde o denuncismo irresponsável de uma minoria dissidente oposicionista descambou para a calúnia e a difamação, sob a “coordenação” de um milionário ‘estranho no ninho’ – Eduardo Carlos – o empresário Francisco de Assis (Buega) Benevides Gadelha deverá hoje ser reconduzido, de cabeça erguida, ao cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) para um mandato de quatro anos, eleição que acontece sob supervisão e em instalações do Ministério Público do Trabalho, em Campina Grande.

Tentando por todos os meios imagináveis possíveis – inclusive com reprovável jogo sujo de bastidores – impedir a recondução de Buega, a chapa encabeçada pelo engenheiro, construtor e incorporador Hélder Campos Pereira, presidente do Sindicato da Indústria da Construção e Mobiliário do Estado da Paraíba, ainda tentou nesse final de semana mais um adiamento do pleito, iniciativa barrada pela Justiça do Trabalho.

Helder Campos Pereira, que nesta foto recebe prêmio da FIEP das mãos de Buega, a quem traiu para encabeçar dissidência, disputa a presidência pela oposição

Por medo de não ter quantidade de votos capaz de vencer a disputa, os opositores (ex-aliados do presidente Buega Gadelha) tentaram em pleno domingo suspender e/ou adiar a votação e ainda impugnar votos de membros do Conselho de Representação provavelmente eleitores do atual presidente.

Provocado em pleno domingo (12), o magistrado Clóvis Rodrigues Barbosa, Juiz do Trabalho Substituto na 2ª Vara de Campina Grande, indeferiu os dois pleitos da Oposição (ex-Situação) determinando de uma vez por todas a realização da votação nesta terça-feira (14).

O juiz professou o mesmo entendimento da Procuradoria do Trabalho e do conjunto de representantes da FIEP negando mudanças de rumo, ao mesmo tempo reforçando a data da votação.

Segundo o jornalista pessoense Walter Santos, que publicou em seu portal (WSCOM) sucinta análise do processo eleitoral em curso na FIEP, a atual campanha atraiu a pior forma de tratamento conceitual da Federação “com acusações pessoais ao presidente que, ao final de tudo, ficou comprovado por ações dentro da licitude dos procedimentos de Buega Gadelha, alvo de campanha odienta, desumana e inaceitável, pois fugiu do debate para atingir a honra”.

O fato – conclui Walter Santos – é que no último momento da campanha Buega Gadelha recebe o reconhecimento da Justiça do Trabalho de que ele sempre agiu de forma proba e de referência. E “por essas e outras, vai avançar e manter a FIEP como referência acima da falta de Ética da Oposição. Ele vencerá mais uma dura disputa, agora consolidando nova fase de incentivo ao desenvolvimento sócio-economico. É esta a missão da FIEP”, acentua o jornalista.

Buega Gadelha administra a FIEP há 28 anos e a sua gestão é elogiada nacionalmente por dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), colegiado onde tem assento.

O Colégio Eleitoral da FIEP é composto por 26 sindicatos patronais e esta é a primeira eleição com disputa, em três décadas.

COMEÇO ERRADO

A dissidência a Buega começou errando na formação da chapa, vindo a ter que dissolvê-la porque os nomes apontados não tinham condições legais para concorrer.

A primeira chapa era encabeçada por Manoel Gonçalves dos Santos e Wagner Breckenfeld, mas foi indeferida por não apresentar candidatos com condições legais para preenchimento dos cargos efetivos e suplentes.

Manoel Gonçalves dos Santos Neto e Wagner Antônio Alexandre Breckenfeld, inclusive, não atendiam às condições previstas no estatuto que rege a entidade, por não serem membros do conselho de representantes da FIEP.

A saída encontrada foi substituir Manoel Gonçalves por Helder Campos e Wagner Breckenfeld por Eduardo Ribeiro Coutinho.

A mudança gerou um clima de desconforto no grupo oposicionista, que sentiu-se surpreso com a informação de que desde o começo da disputa os líderes do movimento sabiam que Manoel Gonçalves e Wagner Breckenfeld não tinham condições legais para constarem na chapa.

Parte do grupo oposicionista entendeu que Helder Campos também não preenchia os requisitos para presidir uma entidade do porte da FIEP e começou a defender a possibilidade de recuo no apoio à chapa de oposição ou até mesmo a reabertura de diálogo com Buega Gadelha para uma possível recomposição, o que não veio a se consumar.

Fonte: Da Redação