Júnior Gurgel
Jornalista político, memorialista e Ghost writer. Ex- diretor de Jornais e Emissoras de Rádio na Paraíba, com atuações no Radiojornalismo.
JUSTIÇA ABRIGOU O ILÍCITO
Publicado em 29 de julho de 2023A vitória de Buega Gadelha sobre a lisura de sua reeleição – terceiro turno tapetão – conquistada no Pleno do TRT-PB (27/07/2023 unanimidade 8×0), nos levou a imaginar que por questão lógica restaria à oposição “litigante de má fé” aceitar o resultado e aguardar o próximo pleito. Infelizmente o peçonhento grupo, desagregador e inimigo de Campina Grande, imediatamente escolheu outra rota com o propósito de implodir a entidade, impedindo sua governança.
Nesta mesma data (27.07/2023) estava agendada a reunião do Conselho da FIEP, para aprovar o orçamento da Instituição com vistas a investimentos no ano de 2024. A oposição deliberou pelo boicote. Procurou a Justiça do Trabalho (desta feita a quarta vara) e obteve “liminarmente” suspensão do evento burocrático, ato impensado do titular da Vara, que ignorou o Estatuto da entidade. Até quando iremos conviver neste clima de “insegurança jurídica”? A birra dos derrotados, doravante, é impedir o funcionamento da FIEP, SESI, SENAI.
Antes de conseguirem vergonhoso abrigo para o ilícito, ameaças veladas, como postou em seu portal o jornalista Walter Santos (WSCOM), identificaram risco de vida para Buega Gadelha e demais membros do Conselho, que o apoiam. Chegou o momento das forças políticas de Campina Grande reagirem, como o fizeram nos anos setenta, por ocasião da construção do Estádio “O Amigão”.
O então Superintendente da SUDEPAR, campinense e carinhosamente conhecido na cidade por “Cao” – filho do saudoso Nô Gomes, irmão de Hélio que era Diretor Financeiro do Grupo São Braz – se posicionou contra a construção. Na sua visão, bastava reformar o Estádio Municipal Plínio Lemos. A Câmara Municipal se reuniu e lhes conferiu o título de “persona non grata”. O governador Ernany Sátyro o demitiu e construiu o Amigão.
O Poder Legislativo campinense tem o dever de repetir o gesto. Afinal, querem roubar a principal joia da coroa da Rainha da Borborema. Cao viu sua vida profissional ruir, e o título o impediu de progredir ao lado de Lynaldo Cavalcanti, de quem era amigo e um dos seus pupilos.
Listar os nomes destes inimigos de Campina Grande, sair da defesa e partir para o ataque, é missão do “campinismo”. Em meio aos dez díscolos, a motivação convergente é a mediocridade que permeia todos. O medíocre é movido pela inveja, sentimento parturiente de todos os males. A própria Bíblia confirma: Caim matou Abel por inveja. Não foi ódio, ressentimento, mágoas, ciúmes…
Sobre o cálice toxico da inveja, uma das centenas de lendas do conquistador Genghis Khan relata que em suas guerras para derrotar russos, polacos e outros povos, ele escolheu dois generais para ocuparem a Polônia, que os levaria às portas de Veneza (Itália). Após a vitória, os generais se apresentaram a Genghis Khan, que havia prometido recompensas. Um era invejoso.
Sabiamente, Genghis Khan se antecipou e prometeu: “o que um pedir, darei o dobro ao outro”. O invejoso prontamente saiu na frente e pediu: “fure meu olho direito”. O dobro seria cegar o outro general. Genghis Khan assim o fez. Em seguida, mandou prender o caolho, que identificou como seu real inimigo. Depois o exterminou. O cego, ele o adotou como seu conselheiro.
Uma pergunta que não cala: Como Nelma conseguiu entrar na FIEP e por que ela saiu?