João Azevêdo e ministro Márcio França abrem 37° Salão do Artesanato Paraibano e assinam convênio para fortalecer ainda mais o segmento

Publicado em 13 de janeiro de 2024

O governador João Azevêdo, ao lado do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, abriu oficialmente, no início da noite desta sexta-feira (12), em João Pessoa, a 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano, que tem como tema “Quilombo, Arte à Flor da Pele”. Na ocasião, João Azevêdo e Márcio França assinaram  um convênio para a construção do Laboratório Técnico de Artesanato Competitivo, para fortalecer ainda mais o segmento no Estado, buscando qualificar os artesãos para a produção, comercialização e gestão da produção artesanal.

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Em uma megaestrutura montada no estacionamento do Hotel Tambaú — mais de 5,5 mil metros quadrados —, o evento será realizado até 4 de fevereiro, todos os dias da semana, das 15h às 22h, numa parceria com o Sebrae-PB.

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A estimativa da gestão do Programa do Artesanato Paraibano (PAP) é que o número de pessoas, nos 23 dias de realização do Salão, chegue a  um público de aproximadamente 150 mil visitantes, gerando uma arrecadação entre vendas e encomendas em torno de R$ 3 milhões.

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Cerca de 600 expositores participam do evento, tornando possível o contato de paraibanos e turistas com o que há de mais autêntico no artesanato paraibano.

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O governador João Azevêdo, ao avaliar fatores como localização e estrutura, afirmou que este será o maior Salão do Artesanato Paraibano. “Eu não tenho dúvida de que este Salão, com essa localização que conseguimos neste ano, será o maior da história da Paraíba, com uma movimentação em termos de negócios gerados acima de R$ 3 milhões.

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Eu sempre digo que o artesanato, por mais importante que seja, por mostrar nossa cultura, por mostrar nossa arte, tem de ser tratado como um segmento econômico que gera emprego, que gera renda e que sustenta muitas famílias”, afirmou.

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“Mais uma vez, o artesanato paraibano dá uma demonstração de muita força, mas também de muito respeito, com homenagem a diversos segmentos, mostrando que na Paraíba não existem segmentos invisíveis”, prosseguiu João Azevêdo, em referência à homenagem às comunidades quilombolas.

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O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Brasil, Márcio França, enalteceu a qualidade do artesanato paraibano e destacou a importância de o Governo da Paraíba realizar o Salão do Artesanato.

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“Um evento como este chama muito a atenção, é muito importante, e a Paraíba tem se destacado pela qualidade do artesanato e pelas políticas públicas que tem adotado em prol do artesão, pelo modo como tem tratado esse segmento. É por isso que eu estou aqui para demonstrar a importância que o Governo Federal dá ao artesanato paraibano”, destacou.

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A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do PAP, Ana Maria Lins, ressaltou que as expectativas com a realização da 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano são as melhores possíveis. “Percorremos vários municípios, conhecendo a realidade dos nossos quilombos, os grandes homenageados nesta edição, e estamos muito felizes em ver que tudo o que foi discutido se concretiza na noite de hoje.

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Estamos num local privilegiado, e não tenho dúvidas de que este será um grande Salão para todos os artesãos e artesãs. Desejo boas vendas e muita solidariedade, já que os visitantes podem doar um quilo de alimento para entidades que trabalham com pessoas carentes”, comentou.

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O prefeito em exercício de João Pessoa, Léo Bezerra, evidenciou o potencial do artesanato paraibano. “Uma grande festa, na Capital de todos os paraibanos. O Salão do Artesanato simboliza o quanto a gestão da Prefeitura de João Pessoa com o Governo do Estado tem rendido frutos além do que imaginamos. É um dia para se comemorar”, comentou.

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Já a secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, destacou o fortalecimento do artesanato paraibano.

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“A realização de um evento desse porte é um grande desafio e, ao mesmo tempo, nos deixa um sentimento de muito orgulho pelo sucesso do artesanato produzido no nosso estado.

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É um segmento, como costumam destacar o governador João Azevêdo e a nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, que gera renda, proporcionando mais qualidade de vida a centenas de famílias”, disse.

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A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, convidou a população da Paraíba e turistas a prestigiar o artesanato paraibano. “Os nossos artesãos e artesãs se preparam dia e noite para esse grande momento — o contato com o público. Temos um artesanato genuíno, com reconhecimento internacional, e eu não tenho dúvidas de que, com a qualidade do nosso artesanato mais estas condições que foram dadas, localização privilegiada e uma megaestrutura inédita, teremos o maior Salão que a Paraíba já viu”, observou.

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O superintendente do Sebrae-PB, Luiz Alberto Amorim, ressaltou que o Salão do Artesanato Paraibano, ao chegar a sua 37ª edição, mostra a conexão com a atividade artesanal.

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“Isso mostra que o Salão consegue se conectar com aquilo que é a  origem da atividade artesanal”, disse, lembrando a inclusão das minorias que o Salão tem feito, com a homenagem aos povos originários, em sua 35ª edição, e agora, com a homenagem às comunidades quilombolas.

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A abertura do 37° Salão do Artesanato Paraibano foi prestigiada ainda pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, assim como por diversos parlamentares do Legislativo Estadual, a exemplo de Sílvia Benjamin, Felipe Leitão e João Gonçalves; pelos deputados federais Raniery Paulino e Gervásio Maia,  além de diversos gestores municipais, a exemplo da prefeita de Pocinhos, Eliane Galdino.

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Auxiliares da gestão estadual também estiveram presentes ao evento, como Deusdete Queiroga (Infraestrutura); Pedro Santos (Cultura); Ronaldo Guerra (Gabinete do Governador); Bia Cagliani (Funesc); Lídia Moura e Cristiana Almeida (Mulher e Diversidade Humana); Késsia Liliana (Procon-PB); Fábio Andrade (Procuradoria-Geral do Estado); Janete Rodriguez (PAP); e Ferdinando Lucena (PBTur), entre outros.

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Culto à ancestralidade — O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. No entanto, a existência de quilombos como espaço de desenvolvimento e resistência era registrada desde 1580, com o surgimento do Quilombo dos Palmares, um dos mais conhecidos da história.

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Aqui na Paraíba, são 46 comunidades quilombolas com certificação, espalhadas por 25 municípios, entre os quais Santa Luzia, no Sertão, e Serra Branca, no Cariri.

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O artesanato quilombola é uma expressão da cultura, da ancestralidade e da identidade dessas comunidades, símbolo de resistência e de valor humanitário inestimável.

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Autênticas obras de arte, toda a produção artesanal é feita de materiais naturais, tradicionais e afetivos, refletindo as crenças e os valores dos quilombolas.

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37° Salão do Artesanato Paraibano

Período: 12 de janeiro a 4 de fevereiro
Horário: 15h às 22h (todos os dias da semana)
Entrada: gratuita (mas organização pede que seja levado 1 kg de alimento não perecível)
Endereço: Almirante Tamandaré, 229 (Tambaú)

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Fonte: Secom-PB