Ingrato do PNEU MACIO cospe onde fartou-se, minimiza os R$ 300 mil do SENAI e em amnésia proposital diz que FIEP não lhe deu nem um parafuso
Publicado em 21 de setembro de 2022Além da deplorável “punhalada” desferida contra Francisco Benevides (Buega) Gadelha, arquitetando covarde plano junto a sindicalistas patronais votantes na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP-PB) para retirá-lo da presidência, o empresário campinense Neto Porto agora cospe literalmente sobre o prato que lhe alimentou – o do SENAI, de onde com o prestígio da federação paraibana recebeu recursos na ordem de R$ 300 mil para alavancar o projeto do PNEU MACIO na empresa do seu colega Rafael Henrique Porto Estrela (RHPE Indústria e Artefatos de Borracha).
Neto afirmou em matéria postada no ‘Jornal da Paraíba’ do último dia 20, como espécie de resposta a texto publicado n’APALAVRA sobre sua traiçoeira ação, que a proposta do pneu custou à RHPE R$ 3 milhões e que somente 10 % desses recursos (R$ 300 mil) foram destinados pelo SENAI nacional, dinheiro acessado através de um edital de inovação onde “a FIEP não contribuiu com um único parafuso”.
Disse Neto no portal do seu patrocinador na causa “bota fora” de Buega, que através do edital citado qualquer pessoa pode conseguir o recurso e que, portanto, “não existiu nenhum favorecimento para mim não”. Segundo ele, o dinheiro veio do SENAI nacional e foi direcionado ao SENAI Paraíba, sendo depois convertido em horas técnicas de trabalho. “Nós não recebemos um único centavo sequer”, justificou-se perante o jornal de Eduardo Carlos.
Mas Neto Porto, ansioso por desqualificar Buega e a diretoria da entidade que lhe abriu as portas – e toda a logística de pessoal e de maquinário do SENAI paraibano – para o sucesso da empreitada, dá as costas até mesmo para suas próprias palavras documentadas em vídeo que APALAVRA já reproduziu, cujo link pode ser acessado no YOUTUBE (https://youtu.be/XetgdqFfQpE), e vergonhosamente agora jura: “hoje há um distanciamento da entidade com os industriais do Estado. Em outros Estados as federações têm um papel crucial. Aqui na Paraíba falta espaço para o empresário”.
Hoje a RHPE, que muitos pensam ser da titularidade de Neto Porto, mantém 65 empregados, apenas com o desenvolvimento do projeto, e recicla 150 toneladas de borracha por mês – com uma produção que chega a 60 mil unidades.
A fábrica tem sede em Campina Grande e é da cidade que o produto é exportado para outros recantos do país e para o Mercosul.
A PALAVRA voltará ao tema!
Fonte: Da Redação