Indústria mostra confiança moderada no primeiro semestre de 2024, aponta CNI

Publicado em 14 de junho de 2024

Índice de Confiança do Empresário Industrial recuou em junho tanto em relação as condições econômicas atuais quanto nas expectativas para os próximos meses

A confiança da indústria foi comedida no primeiro semestre de 2024, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de junho, que marca o fim da primeira metade do ano, o período passou por pequenas oscilações. Apesar disso, o indicador ficou sempre acima da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança.

Veja aqui a média desse ano de 2024

“Ainda há outros fatores econômicos que afetam a confiança do empresário industrial, como a Reforma Tributária, que ainda está em fase de regulamentação; e como as taxas de juros que, apesar de terem recuado em relação ao ano passado, ainda seguem em um patamar que restringe a atividade econômica”, explica a economista da CNI, Larissa Nocko.


Resultado do sexto mês do ano

Em junho, o ICEI recuou 0,8 ponto, de 52,2 pontos para 51,4 pontos. O Índice de Condições Atuais caiu de 47 pontos para 46,2 pontos e indica uma percepção ainda mais negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas na comparação com os últimos seis meses.

O Índice de Expectativas recuou de 54,8 pontos para 54,0 pontos. Apesar de continuar acima da linha divisória de 50 pontos, a queda apresenta um otimismo moderado em relação à economia e às empresas para os próximos seis meses.

De forma geral, a confiança da indústria para o início do ano está acima da linha divisória, mas está abaixo da média histórica (54 pontos) e bem abaixo quando comparada com o mês de junho de anos anteriores, como 2021 (61,7 pontos) e 2022 (57,8 pontos).

Sobre o ICEI

O ICEI consulta empresários industriais para prever o desempenho e sinalizar as mudanças de tendência da atividade industrial. A pesquisa é mensal e coleta as informações necessárias para a construção do ICEI, da Sondagem Industrial e da Sondagem Indústria da Construção.

Confira o comentário completo da economista:

Fonte: Assessoria