Emir Gurjão

Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.

Humanos vs Robôs: Onde é Melhor? Na cama ou no Laboratório

Publicado em 16 de abril de 2025

Em abril de 2025, o mundo presenciou um marco histórico: o nascimento do primeiro bebê concebido por um sistema totalmente automatizado e operado remotamente. A notícia acende um debate inevitável: será que as máquinas podem competir com a natureza humana na criação da vida?

1. O Ato da Criação
Humano: Um homem e uma mulher, através de uma relação sexual, iniciam o processo. Milhões de espermatozoides partem numa corrida natural rumo ao óvulo. Apenas um vence, em um espetáculo biológico milenar.

Robô: Um espermatozoide é escolhido por uma agulha de precisão controlada por IA. Nada de corrida, nada de acaso. Tudo calculado. A máquina injeta o espermatozoide diretamente no óvulo, sem margem para improviso.

2. O Ambiente da Fecundação
Humano: Trompas, útero, corpo feminino. Tudo acontece em harmonia com os hormônios, temperatura e condições naturais.

Robô: Incubadoras, laboratórios estéreis, braços robóticos operando em microescala. Um útero substituído por algoritmos até a hora da implantação.

3. A Escolha do Melhor Embrião
Humano: A natureza decide. É como lançar um dado com milhares de lados. Às vezes dá certo, às vezes não.

Robô: O embrião é avaliado por critérios objetivos: divisão celular, morfologia, taxa de crescimento. A IA escolhe o melhor, sem emoção.

4. A Gestação
Ambos convergem: a gravidez ocorre no útero humano. Seja natural ou após fertilização robótica, é o corpo da mulher que dá vida ao embrião até o nascimento.

Ponto de empate: A biologia ainda reina quando se trata de gestar.

5. O Resultado Final
Humano: Quando tudo dá certo, nasce um bebê saudável. Mas a natureza é incerta e muitas vezes falha — infertilidade, abortos espontâneos, defeitos.

Robô: No caso relatado, nasceu um bebê saudável de uma mulher de 40 anos. O sistema automatizou metade do processo e o restante foi operado à distância por um especialista.

Ponto do robô: Resultado comparável ao método humano, mas com mais controle e menos variabilidade.

🔍 Conclusão: O Que Está em Jogo?
O nascimento automatizado não é apenas uma conquista tecnológica. É um desafio filosófico: até onde estamos dispostos a deixar que as máquinas assumam o papel de criadoras da vida?

Enquanto o método humano ainda carrega o mistério, o calor, o acaso e a emoção, o método robótico oferece precisão, eficiência e previsibilidade. É o embate clássico entre o coração e o código-fonte, entre a carne e o chip.

Será o futuro feito de mães humanas e pais de silício?
A tecnologia responde com um nascimento. A natureza, com bilhões de anos de história.

Escrito por Emir Candeia Gurjão, as 08:40 horas do dia 16 de Abril de 2025. Hoje é Quarta feira de cinzas a igreja católica marca o inicio da Quaresma, um período de preparação para celebração da paixão , morte e ressurreição de Cristo é também o dia de arrependimento e conversão .

E ai você já é cristão, então use o dia para se arrepender dos seus pecados e se não é cristão use o dia para converte-se .