Harrison e Janny recebem carta proposta assinada por 500 mulheres advogadas
Publicado em 14 de novembro de 2024Mulheres advogadas participaram nesta quarta-feira (13), em João Pessoa, de um ato para declarar apoio à candidatura de Harrison Targino e Janny Milanês à presidência e vice-presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB). Durante o encontro, foi entregue uma carta com reivindicações e propostas, assinada por 500 advogadas.
As participantes destacaram a necessidade de evitar situações de assédio dentro da OAB, mencionando um caso ocorrido durante a gestão de Paulo Maia, ex-presidente da entidade. Uma funcionária, com 20 anos de serviço, denunciou o assédio e foi posteriormente demitida. O caso resultou na condenação de Paulo Maia, já em última instância.
Harrison Targino destacou que as mulheres desenvolvem papel de protagonismo na sua gestão, são maioria na diretoria e hoje comandam 64% das comissões. Lembrou do processo de formação da lista sêxtupla para o Quinto Constitucional da advocacia junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba contou com a paridade de gênero. “Continuaremos na mesma direção, enfatizando que a OAB deve ser um espaço para todos, sem retrocessos, com mais respeito e participação”, disse.
Janny Milanês também defendeu o papel da mulher na OAB e na advocacia. Ela afirmou que a representatividade feminina é essencial para que a OAB seja plural e para que as vozes das advogadas sejam ouvidas. Falou da importância da inclusão, da equidade de gênero e do combate à violência de gênero no sistema jurídico. “O papel das advogadas vai além de suas carreiras individuais; é parte de uma luta por uma OAB mais justa e democrática, refletindo uma sociedade que busca ser mais inclusiva. Precisamos ter coragem para enfrentar o machismo e garantir que mulheres ocupem espaços de decisão”, disse.
Proposta – Para o próximo mandato, Harrison vai desenvolver o programa ‘OAB sem Assédio’, que visa reforçar os controles internos da instituição, com canais sigilosos de denúncia para assegurar que denúncias de assédio possam ser feitas de forma segura, sem represálias ao denunciante, garantindo apuração séria e punições para os responsáveis.
Fonte: Assessoria