Feira Central deu origem à cidade de Campina Grande
Publicado em 12 de outubro de 2022Entenda o papel determinante da feira nos 158 anos de emancipação política do segundo maior município da Paraíba
Há exatos 158 anos Campina Grande conquistou sua emancipação política. Em pouco mais que um século e meio de história, a Rainha da Borborema carrega em sua trajetória um ciclo de progresso e austeridade que a tornaram a segunda maior e mais importante cidade da Paraíba e uma das mais industrializadas do interior do Nordeste. Campina Grande hoje é reconhecida também como pólo tecnológico exportador de softwares e profissionais qualificados no desenvolvimento de sistemas.
Mas Campina Grande teve sua origem muito antes de alçar ao status de município. Sua fundação confunde-se com o surgimento da feira livre realizada no aldeamento do povo Ariú, mais precisamente no início da Rua Vila Nova da Rainha com o Açude Velho, viela considerada porta de penetração para o Sertão e Cariri desde os primórdios.
A cidade se desenvolveu a partir da grande feira livre que era realizada em torno do Açude Velho. Antes do crescimento ocorrido no início do Século XX, devido a cultura do algodão, foram as feiras que representaram a principal atividade econômica da região.
E Campina Grande, por se tratar de uma rota estratégica, passou a concentrar comboios de tropeiros e boiadeiros, de onde se destacava o comércio, à base da troca, do principal produto da época, a farinha de mandioca.
Passados os anos, Campina cresceu e a feira acompanhou o seu crescimento, sendo considerada a maior feira ao ar livre do Brasil nos anos 1970. Tornou-se conhecida nacionalmente por conta da sua diversidade e amplitude e, atualmente, é uma das maiores do Nordeste. No ano de 2017 foi reconhecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil.
A Rainha da Borborema carrega a Feira Central no berço de suas raízes culturais, onde toda a história da cidade converge com o lugar. Lá, ainda é possível encontrar uma variedade única de produtos de livre comércio.
É na feira central também que acontece o projeto Bom é na Feira, uma iniciativa que surgiu como proposta de conservação e promoção da Feira Central de Campina Grande, propondo-se a despertar no público frequentador e nos comerciantes o que há de melhor no lugar, além de levar informação para quem ainda não conhece o espaço que deu origem à antiga Vila Nova da Rainha.
Patrocínio
O projeto Bom é na Feira é realizado pela Fundação Parque Tecnológico em parceria com a Prefeitura de Campina Grande e tem patrocínio CAIXA – O Banco de todos os Brasileiros. O Bom é na Feira é um projeto de promoção e conservação do patrimônio imaterial nacional da Feira Central de Campina Grande. Siga-nos nas redes sociais @bomenafeira e acompanhe as ações do projeto.
Fonte: Assessoria