EXCLUSIVO – Sistema Paraíba de Comunicação patrocina derrubada de Buega Gadelha para definitivamente tirar FIEP de Campina Grande

Publicado em 23 de agosto de 2022

Na ainda camuflada tentativa de impedir a reeleição do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Francisco Buega Gadelha, a direção do Sistema Paraíba de Comunicação, que reproduz no Estado o sinal da Rede Globo em Campina Grande (TV Paraíba) e em João Pessoa (TV Cabo Branco), além de manter na internet o portal Jornal da Paraíba e as concessões da CBN (Campina Grande e na Capital), decidiu se imiscuir de modo grosseiro e descabido no processo eleitoral da entidade assumindo uma posição arrogante e prepotente, como se o destino da mesma estivesse sob o jugo de sua opinião literalmente parcial, ao se opor e tomar partido de forma radical, tentando a todo custo impedir a reeleição do mandatário industrial.

Hoje, em blog hospedado no Jornal da Paraíba, o sistema postou matéria sobre um suposto assédio moral de um funcionário do SENAI e, como ilustração, publicou uma fotografia de Buega Gadelha sugerindo desse modo, para quem não lê o texto apreciando somente o título, que o industrial seria o autor da ocorrência. E isto, realmente, não é jornalismo que mereça respeito e confiança do leitor, ouvinte ou telespectador.

Adotando um comportamento editorial pautado na perseguição, o poderoso Sistema Paraíba de Comunicação se arvora no direito de escolher quem deve ou não estar à frente de entidades representativas do Estado. Para aparentar idoneidade, fala em democracia e renovação, mas na prática o comportamento é absolutamente oposto.

Vergonhosamente, esqueceram suas origens. E como surgiu este “Sistema”?

Pela força do campinismo, que não admitia o Diário da Borborema ser impresso em João Pessoa. Foi desse modo que José Carlos da Silva Júnior, Humberto Almeida, Ademar da Costa Santos, Raimundo Lira, Julio Costa, Josusmá Viana, Luiz Motta Filho e outros abnegados empresários da cidade decidiram que Campina Grande não ficaria sem um jornal diário.

Reuniram-se, se cotizaram, e foi fundado o Jornal da Paraíba.

Nunca é demais lembrar que a Rainha da Borborema já perdeu algumas preciosas joias de sua coroa. Deixaram o DNOCS ser transferido para Fortaleza e levaram o Jornal da Paraíba para João Pessoa. Se não fosse a determinação do professor Sebastião Vieira em construir o Campus Universitário da UEPB, hoje sua Reitoria seria na Capital.

Agostinho Veloso da Silveira, percebendo que o propósito dos bajuladores da Corte do Governo do Estado era transferir a sede da FIEP para João Pessoa, construiu sua sede definitiva em Campina Grande.

Poucos têm noção do que representa a saída da sede da FIEP de Campina Grande, que é o objetivo almejado pelos donos do Sistema Paraíba de Comunicação, que já sucatearam literalmente a TV  Paraíba, agora uma simples repetidora de conteúdos gerados em João Pessoa.

Efetivando-se a transferência da sede da FIEP para a orla da Capital paraibana, o volume de recursos que a entidade aqui movimenta, gerando empregos e renda (diretos e indiretos), obviamente será levado para João Pessoa, que já é sede dos três poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Ainda querem mais?

Dirigentes do Sistema Paraíba de Comunicação bem que poderiam se inspirar no saudoso Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, que no longínquo 1961 trouxe para Campina Grande a TV Borborema, segunda emissora de TV geradora de imagem em todo o Nordeste, depois da TV Rádio Clube de Recife.

Chateaubriand cresceu inspirado no espírito ousado e determinado do campinismo. Conquistou todo o País, e posicionou os Diários e Emissoras Associados, no final dos anos sessenta, como o maior sistema de comunicações da América Latina.

O bom Jornalismo dos anos 70/80, imparcial e defensor do progresso de Campina Grande, trouxe conquistas para a cidade como a única que não é Capital e tem uma Central de Abastecimento (CEASA). Nesta mesma linha, o Governo Federal após a conquista da Jules Rimet (tricampeonato mundial de futebol), criou um programa de construção de estádios em todas as capitais do Brasil para poder realizar o primeiro campeonato nacional de futebol.

Campina tinha ficado fora, mesmo tendo a hegemonia do futebol paraibano. Entretanto, a campanha da mídia campinense foi fundamental para que o governador Ernani Sátiro, com recursos próprios, autorizasse e construísse O Amigão.

Lynaldo Cavalcanti, José Silvino Sobrinho e demais mestres defensores de Campina Grande membros do grupo pensante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), convenceram o MEC a descentralizar a área das Ciências Exatas para Campina Grande, criando o CCT, estrutura que culminou na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), hoje um magnífico orgulho do interior nordestino.

Fica assim extremamente difícil para o Sistema Paraíba de Comunicação mostrar “imparcialidade” e isenção, quando apoiou e destacou em seus veículos virtudes da chapa de oposição à reeleição do atual presidente, Buega Gadelha, com nomes que não podem votar nem serem votados, segundo o Estatuto cinquentenário que rege a entidade, o que representaria um golpe. Mas a fúria peçonhenta, por não ser consultado pelo atual presidente, se pode ou não disputar a reeleição, a tem levado a trilhar pelos caminhos da desconstrução, tentando a todo custo denegrir a imagem retilínea de Buega Gadelha.

Como este portal alertou oito dias atrás, é urgente e imperioso denunciar os abutres que fazem de Campina e da sua gente tão somente uma caça e que, por bornais hereditariamente cheios sem esforço de suor, querem antes da carniça já também roerem os ossos.

Voltaremos ao tema, porque Campina Grande continuará sendo maior do que esses que a aviltam e com ojeriza aqui infelizmente se locupletaram, mais à frente do seu chão fugiram e agora, manuseando ventríloquos e pobres empregados obrigatoriamente submissos, querem deletá-la catarreando na cara de quem por ela derrama suor e lágrimas o verme mais vil das suas ingratas entranhas.

Fonte: Da Redação