
EXCLUSIVO – Como a gestão Buega Gadelha na FIEP elevou a classe industrial paraibana aos mais altos píncaros do relevo nacional
Publicado em 2 de setembro de 2022QUEBRA DE PARADIGMA: ao lado de Buega em Brasília José Carlos da Silva Júnior recebe comenda nacional da CNI
Acompanhado pelo filho mais novo (Cacá) o saudoso mega empresário paraibano José Carlos da Silva Júnior, por especial indicação do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Buega Gadelha, foi agraciado no dia 29 de novembro de 2016, em Brasília, com a mais importante condecoração da Confederação Nacional da Indústria (CNI), honraria concedida apenas a ele e mais seis outros industriais brasileiros.
Naquela ocasião, além de José Carlos foram agraciados Aniceto Wanderley, Antônio Thiago Gadelha Simas Neto, Eugênio Odilon Ribeiro, Ferdinando Sheffer Júnior, Hélio de Moura Melo Filho e Roberto Proença Macedo.
Foi quando o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou que a indústria brasileira outorgava aquela comenda maior a sete reconhecidos empresários que, ao longo de suas vidas, se destacaram com relevantes contribuições à modernização, inovação e expansão de seus setores.
Pela primeira vez, a Paraíba se orgulhava de ter um filho seu no privilegiado rol.
Para se ter uma melhor ideia da importância do acontecimento, em 58 anos apenas um seleto grupo de personalidades e empresários recebeu a comenda, entre os quais se destacam os ex-presidentes Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula Da Silva; além do ex-vice-presidente José de Alencar e os industriais Jorge Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes e Ivo Hering.
Paraibano, nascido em Campina Grande, José Carlos da Silva Júnior foi vice-governador do Estado da Paraíba, senador da República, e presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC) por dois mandatos. Duas de suas principais características como industrial sempre foram ousadia e a criatividade e, com este espírito empreendedor, foi um dos primeiros empresários brasileiros a explorar as possibilidades da tecnologia de extrusão de alimentos.
Esse reconhecimento a nível nacional, entretanto, só foi possível graças ao arrojo do trabalho desenvolvido pela FIEP, sob comando de Buega Gadelha, cujo principal foco à frente dos destinos da entidade máxima dos industriais paraibanos tem sido sempre o de mostrar, principalmente ao Poder Público e à força produtiva do Sudeste do País, a capacidade e inteligência do empresariado local, que enfrenta adversidades e empecilhos os mais gritantes sem que tais situações impeçam-lhes de tornar grandes, ágeis, rentáveis e altamente produtivos os seus negócios, expandindo-os para além das fronteiras regionais, num saudável processo inverso de investimento premiando, assim, as conquistas nacionais do setor industrial como um todo.
No caso específico de José Carlos, ele desenvolveu uma tecnologia própria para a produção da farinha de milho flocada, que revolucionou o mercado do Nordeste nos anos 70 e conquistou o respeito internacional de grandes fabricantes de equipamentos.
Com empresas nascidas da sua atividade industrial, o então diretor-presidente do Grupo São Braz construiu uma sólida estrutura integrada pelas empresas: Indústria São Braz; Franquia São Braz; TV Paraíba; TV Cabo Branco; Cabo Branco FM; CBN’s João Pessoa e Campina Grande; Jornal da Paraíba e as concessionárias de veículos Brazmotors, Autobraz, AutoVia, Brazauto e Araguaia.
O nobre gesto de Buega Gadelha, abrindo o leque de oportunidades para que o órgão máximo da indústria brasileira – a Confederação Nacional da Indústria – passasse a olhar o trabalho da indústria paraibana com melhores olhos, não foi uma prova apenas da sua amizade ao conterrâneo, mas principalmente a Campina Grande, que é sede da FIEP, e à excelência da sua classe produtiva.
Com Buega presidindo o Sistema FIEP (FIEP, SESI, SENAI e IEL), e a partir do trabalho de convencimento junto aos sindicatos afiliados, o dono do Café São Braz conseguiu ser ungido à Vice-Presidência da entidade, cargo que o elevou ao segundo nome da linha sucessória da federação, outorgando-lhe o direito regimental de suceder Buega em todos os impedimentos legais e, definitivamente, em vacância por morte.
Na verdade, Buega ao homenagear José Carlos esquivando-se de picuinhas provincianas que a própria história sindical da indústria já sepultou, mostrou a grandeza de espírito com a qual apagou momentos difíceis da sua operosa gestão, sobretudo quando se esforçava para fixar na entidade uma filosofia de corporativismo colaborativo, sem o que o denodo da categoria não poderia vir a ser exaltado com reconhecimento nacional como o que foi feito com a história do bravo campinense diretor do Grupo São Braz.
Hoje, a FIEP conta com três vice-presidentes, que representam respectivamente as regionais da FIEP no Litoral (João Pessoa), no Agreste (Campina Grande) e no Sertão (Patos, Souza e Cajazeiras), dividindo-se com estes as responsabilidades e atribuições gerenciais da entidade e, por isso mesmo, democratizando-se ainda mais os instrumentos de decisão, que abrem iguais oportunidades para todos os sindicatos que compõem o colegiado do sistema.
Esse notável exemplo da comenda outorgada a José Carlos da Silva Júnior é, antes de mais nada, um referencial positivo da governança de Buega Gadelha, que ao elevar aos mais altos patamares o nome e a importância do empresariado paraibano no seio nacional, com cargo de relevo na direção da CNI, se credencia, aplaudido pela classe, para mais um mandato como presidente do Sistema FIEP.
Fonte: Da Redação