
Empresário enxovalha festa de posse no SINDUSCON, diminui Buega Gadelha à insignificância e sai do encontro bem menor do que nele entrou
Publicado em 5 de fevereiro de 2024Helder de cara emburrada mostrou toda a sua deselegancia para diminuir Buega, mas acabou dininuindo o SINDUSCON
O dinâmico empresário campinense Helder Campos, que acaba de passar a presidência do poderoso Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado da Paraíba (SINDUSCON-PB) para outro jovem empreendedor da cidade, Lamartine Alves Pereira, enxovalhou a importante solenidade, patrocinada pela FIEPB e que aconteceu no auditório da entidade, com um proposital e desnecessário discurso de velados insultos ao presidente Buega Gadelha, presente na festa e que a tudo ouviu, com nítido constrangimento.
A fala de Helder não foi de improviso, o que mereceria algum tipo de perdão, considerando ainda não estarem saradas as feridas cortantes do último pleito eleitoral da diretoria da FIEPB e onde ele cerrou fileira no comando do grupo que se opôs a Buega, por muito pouco não tomando-lhe as rédeas da entidade.
O discurso, escrito, presume planejamento e, portanto, tudo o que foi proferido por Helder na infeliz noite foi meticulosamente pensado e devidamente calculado, como é óbvio perceber, inclusive ter sido combinado previamente com os seus demais pares do sindicato.
Helder literalmente botou o presidente da FIEPB abaixo da sarjeta, olhando para ele e o envergonhando na sua Casa de labor perante dezenas de graduadas autoridades estaduais, convidadas para o desastrado evento.
A inoportuna e deselegante fala, que coloca o malfadado orador igualmente na sarjeta e diminui o bom conceito que gozava no meio industrial paraibano, começou por enaltecer a necessidade de alternância de poder nas instituições e nesse caso, diretamente se referia à permanência de Gadelha à frente da FIEPB por mais de três décadas.
– “Achei que seria um momento bem oportuno para deixar essa reflexão a todos”, comentou Hélder com jornalistas de João Pessoa, presentes à solenidade, aos quais pediu para darem ampla repercussão da sua fala.
Industriais, empresários e empreendedores, lideranças políticas e representantes de sindicatos filiados a FIEPB, além do próprio Buega, ficaram pasmos com a surpreendente oratória carregada de rancor de Helder, que contrastava com tudo o que até o presente momento Buega Gadelha vem pregando – a união da classe para soerguimento do parque industrial paraibano.
– “Em um tempo em que se fala tanto em democracia e na necessidade de sua preservação, esta solenidade é um ato de reafirmação do nosso Sindicato com a democracia. Sim, pois, nosso Sindicato tem o excelente hábito de promover a alternância da Presidência entre seus filiados, como forma de permitir que todos possam colaborar com a construção da nossa história e possam deixar algum legado aos que nos sucederão algum dia. Temos consciência da finitude dos ciclos e essa consciência fez com que ousássemos em diversas ocasiões enfrentar estruturas arraigadas e desabituadas com alternância de direção nas instituições”, afirmou Helder Campos lembrando a ácida campana onde a oposição quase derruba Buega.
Depois de enumerar o que chamou de conquistas do sindicato que presidia, dentre elas a instalação em Campina Grande de uma Superintendência Caixa Econômica Federal, ação tornada realidade pelo desempenho em Brasília do mandato da senadora Daniella Ribeiro e que ele fez questão de desconhecer, o empresário jogou sua “ultima pá de terra” sobre Buega, ressuscitando o suposto envolvimento do presidente da FIEPB em investigações da Polícia Federal relacionadas a dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da qual Buega é um dos integrantes.
– “Por fim, encerrando esta prestação de contas, cabe ressaltar que nosso Sindicato, nossa diretoria, nossos associados e este presidente marcaram presença em muitos blogs, portais, revistas e jornais, mas sempre nas páginas que versavam sobre economia e desenvolvimento, nunca nas páginas policiais. Temos orgulho desse legado e nutrimos uma certeza pétrea que assim continuará sendo, para o bem da indústria da construção civil e para a manutenção do prestígio que o Sinduscon/PB construiu ao longo da sua história. Somos todos orgulhosos e ciosos da nossa Instituição!”
A posse contou com as presenças de autoridades políticas, representantes de diversos segmentos da sociedade, industriais e empresários do setor da construção civil.
Depois de Helder, discursaram outros integrantes da mesa de honra: o presidente da FIEPB, Buega Gadelha; o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima; a secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, que representou o Governo do Estado; o presidente da Câmara Municipal, Marinaldo Cardoso; o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia; e o presidente do Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção, Marcos Holanda.
À mesa de honra ainda estavam o deputado estadual Tovar Correia Lima; os deputados federais Raniery Paulino e Romero Rodrigues; o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcos Vinícius; e os vereadores Pimentel Filho, Eva Gouveia e Olimpio Oliveira.
Também se fizeram presentes secretários municipais e lideranças empresariais de diversos segmentos, a exemplo do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, Sidney Toledo, e o presidente do Sinduscon João Pessoa, Wagner Breckenfeld.
Ao final da solenidade discursou o novo presidente, que fez a entrega de homenagens a ex-presidentes do Sinduscon-PB e, em especial, a Hélder Campos. Lamartine, ao contrário do antecessor, foi elegante e afirmou que a palavra de ordem da sua atuação será a construção de diálogo com a sociedade, os governos e toda a classe produtiva em prol do progresso da região.
Fonte: Da Redação