Valberto José
Jornalista, habilitado pelo curso de Comunicação Social da Universidade Regional do Nordeste (URNE), hoje UEPB. Colunista esportivo da Gazeta do Sertão e d’A Palavra, passou pelo Diário da Borborema e Jornal da Paraíba; foi comerciante do setor de carnes, fazendo uma pausa de 18 anos no jornalismo.
Duas notas musicais que dão o tom da felicidade
Publicado em 18 de agosto de 2023Não sei o que seria de mim se não fosse a mais antiga instituição social da humanidade, a família. Sem ela, certamente eu sequer existiria, pois meu pai e minha mãe se uniram, conforme disse o Criador, deixando seus pais e suas mães, formando uma nova estirpe. Na Semana da Família, só tenho a agradecer pela minha linhagem.
Amo extremamente meus familiares, consanguíneos ou não. Por eles eu trabalho, brinco, sofro, choro… Vivo, enfim, por eles e para eles. Desde pequeno, na condição de primogênito, trabalhei, preservando os horários de estudo, ajudando meu pai e minha mãe na criação dos que iam nascendo.
Essa situação de quase arrimo de família suscitou um gratificante comentário pelo fato de só me unir em matrimônio aos 30 anos. “Tu casastes tarde para cuidar da gente”, lembrou uma das seis irmãs que sobreviveram aos altos índices de mortalidade infantil dos anos de 1960. Diria que foi no tempo certo, o tempo permitido por Deus.
Se não fosse a família, não sei como teria superado minhas dificuldades, minhas perdas (materiais e humanas), até minhas limitações. De perto ou de longe, a família tem sido um esteio para mim.
É certo que inexiste família perfeita, mas quando numa casa familiar existe amor, a perfeição chega perto. Se os problemas surgem, a solução vem rápido, as desavenças são controladas com maior rapidez, e o bom senso prevalece.
Família é algo tão importante, tão sagrado, tão abençoado, que as primeiras duas sílabas de seu nome são formadas por duas notas musicais.
TEATRO SÓRDIDO
Por falar em família, a família teatral campinense não tem muito o que comemorar nos 60 anos do Teatro Municipal, a ser completado em 30 de novembro próximo. Não sei por dentro, pois há tempo que não entro no seu interior. Por fora, está feio, o “pretume!” predomina no seu já antigo revestimento cerâmico.