Júnior Gurgel

Jornalista político, memorialista e Ghost writer. Ex- diretor de Jornais e Emissoras de Rádio na Paraíba, com atuações no Radiojornalismo.

DOUTRINA E PARCIALIDADE DA VELHA MÍDIA MILITANTE ESQUERDOPATA BRASILEIRA

Publicado em 7 de janeiro de 2025

Todos os telejornais, de todas as emissoras de TV do Brasil, noticiaram ontem (06/01/2025) a sessão do Congresso dos Estados Unidos – ato simbólico comandado pelo presidente do Senado – cargo ocupado pelo vice-presidente da república, ocasião onde são conferidos os 538 votos dos Delegados que elegeram o candidato vencedor.

Num evento que durou pouco mais de 30 minutos, a atual vice-presidente Kamala Harris leu o resultado do escrutínio, bateu o martelo e declarou Donald Trump eleito como o 47º Presidente dos Estados Unidos da América. Kamala foi adversária direta de Trump. Porém, a grande mídia “esquerdopata” do Brasil – não contente com o resultado – criou um enredo “sui generis”, fazendo um comparativo com o 06/01/2021, manifestações populares em toda a América que marchou sobre Washington, invadiu o Capitólio, por considerar existência de fraude no pleito.

Em alguns dos 50 Estados, os votos enviados pelos Correios (2020) que deram a vitória a Joe Biden foram contestados. Não havia data da postagem, foram acolhidos e apurados fora do prazo, e com um agravante: figurava nas listas, milhares de eleitores (defuntos), encarcerados, inabilitados e divergências de assinaturas. A razão ou fundamento da marcha foi pedir uma auditoria transparente do escrutínio que elegeu os Delegados. Ainda sob judice, exigiam o resultado oficial proclamado pela Justiça.

As autoridades norte-americanas nunca consideraram a manifestação do dia 06/01/2021 como “tentativa de golpe de Estado”. Na democracia o poder é do povo. O Congresso é a Casa do Povo. A mídia “progressista” americana (disfarce do comunismo) sequer considerou o tumulto como “atentado à democracia” ou ao Estado de Direito Democrático. Ocorreram prisões pontuais contra uma dúzia de vândalos armados, que promoveram um quebra-quebra e trocaram tiros com seguranças do Congresso, feriram quatorze, confronto que resultou numa vítima fatal.

O texto “plantado” ontem na grande mídia brasileira, principalmente na TV, deixou as digitais de uma organização (Consórcio Midiático) provavelmente financiada ou patrocinada pelas esquerdas. Um roteiro idêntico ou semelhante – trocando apenas os repórteres – mostrou o lado pacifista, ordeiro e resignado dos “Democratas”, que não fizeram o mesmo que os “Republicanos” há quatro anos. Como poderiam repetir o gesto, se Kamala Harris perdeu em todos os Estados? Trump elegeu a maioria dos membros da Câmara e do Senado. Por outro lado, não houve um único processo de contestação do resultado das urnas. Motivo? Voto no papel, ausência de código fonte, uma derrota acachapante.

A invasão do Capitólio resultou no aperfeiçoamento e maior transparência do processo eleitoral em todos os 50 Estados, que têm suas próprias Constituições e se regem por elas. Nos Estados Unidos não tem Justiça Eleitoral, muito menos Tribunal Superior Eleitoral. A Suprema Corte não interfere no processo eleitoral, que é comandado pelo povo. Desde que não seja ferido um dos seus sete artigos. Percebendo o verdadeiro perigo, a própria mídia norte-americana fez um movimento inverso impedindo o avanço do “Ativismo Judiciário”, com tendências políticas partidárias. Este é o verdadeiro risco que ameaça a existência do secular “Estado de Direito Democrático”.

Quando Donald Trump foi eleito em 2016, na sua posse (20/01/2017) as esquerdas durante três dias provocaram quebra-quebra nas ruas de Washington, de 19/01/2017 até 21/01/2017. Por que a mídia brasileira não resgatou e exibiu estas imagens? Em New York, as mobilizações perduraram por oito dias. Só acabaram quando o Exército entrou, e o pau quebrou. Não queriam um outsider presidente, eleito por defender a família, acabar com os programas sociais, reduzir impostos, expulsar imigrantes ilegais e criminosos, contra o aborto, e defensor dos Cristãos e Patriotas.

O povo (maioria) sempre está certo. Mesmo que, paradoxalmente, às vezes errem em suas escolhas. Até a CNN, maior adversária de Donald Trump, recuou e está exercendo o verdadeiro papel do jornalismo: registrar os fatos com imparcialidade.