Documentário que será lançado segunda feira mostra “ligações profundas” do bolsonarismo com Campina Grande
Publicado em 17 de junho de 2022Um documentário especial, produzido em Campina Grande através de incentivos da Lei Aldir Blanc por uma equipe dirigida pelo ator Fabiano Raposo, tem tudo para dar muito o que falar a partir da próxima segunda feira, dia 20, quando será oficialmente lançado em solenidade programada para o Teatro Municipal Severino Cabral.
Enfocando a pauta de que nas eleições presidenciais de 2018 Campina Grande foi uma das únicas cidades no interior do Nordeste em que o candidato Jair Messias Bolsonaro obteve mais da metade dos votos válidos nos dois turnos, o documentário se aprofunda no tema e mostra que “as ligações do Município com o bolsonarismo e as ideologias conservadoras vão muito além das urnas.”
O lançamento de “DEUS VULT”, além de outros documentários e filmes de ficção selecionados pela mesma lei, acontecerá às 19hs., com entrada gratuita.
QUEM É FABIANO
Fabiano Raposo se formou em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Sempre gostou de cinema e achou que o Curso seria um atalho para entrar nas produções. Trabalhou como diretor de curta e em diversas atividades nos sets de gravação, mas afirmou que foi na atuação que se descobriu – onde sente mais prazer e onde está a carreira que decidiu seguir.
Como ator, Fabiano Raposo estreou nas telas no curta “Depois da Curva”, de 2008, dirigido por Helton Paulino. Ele é um dos fundadores da produtora Vermelho Profundo, que venceu o edital Net Lab realizado pela empresa de TV a cabo NET.
Ele revela que seu interesse por cinema surgiu com 16 anos. “Foi com essa idade que decidi estudar Cinema. Mas Cinema sempre foi uma lembrança muito boa na minha vida porque minha mãe e meu pai gostavam muito. Um dos filmes que marcou minha infância foi “Fantasia”, da Disney, e as lembranças que tenho de ir ao cinema ver “Jurassic Park”, “Batman – o Retorno” são muito simbólicas. Já o curso de Arte e Mídia eu conheci por intermédio da minha escola que estudei o ensino médio. Na época do primeiro ano, tínhamos uma atividade extracurricular que era a Escola de Profissões. Junto com uns amigos escolhemos Arte e Mídia pra tirar uma onda só, mas acabou chamando minha atenção, mesmo na época eu querendo fazer Química Industrial ou Engenharia Química”, conta.