Marcos Marinho

Jornalista, radialista, fundador do ‘Jornal da Paraíba’, ‘Gazeta do Sertão’ e ‘A Palavra’, exerceu a profissão em São Paulo e Brasília; Na Câmara Federal Chefiou o Gabinete de Raymundo Asfóra e em Campina Grande já exerceu o mandato de Vereador.

DO MEU BAÚ (II) – A glosa – de Ivandro e outros – sobre o ‘engano da morte’

Publicado em 6 de maio de 2024

Um forte mote de Raymundo Asfóra correu mundo, na década de 80. Dezenas de amigos o glosaram e eu tive o cuidado de guardar comigo algumas dessas preciosidades, a fim de colacioná-las em capítulo de um livro que escreveríamos sobre fatos marcantes da vida do ilustre e saudoso amigo.

Tínhamos rabiscos em guardanapos de papel com glosas feitas em alegria de mesas de bares, outras datilografadas, acho que umas duas ou três gravadas em fitas de rolo… Muita coisa boa, posso ainda hoje garantir.

Quando desmontei o gabinete do Anexo IV da Câmara dos Deputados, para Asfóra vir assumir a Vice-governadoria da Paraíba, mandei tudo via Sedex para a Granja Uirapuru e ele recomendou a quem recebia que guardasse as encomendas em seu quarto, e que tais pacotes somente eu poderia ter acesso, quando possível.

Essas relíquias, tempos depois pude saber, foram mexidas por Myrian, irmã balzaquiana de Asfóra que me detestava pelo fato simples de que o irmão não a nomeara “chefe” lá do gabinete em Brasília, mas mera auxiliar. E do que ela fez disso ninguém até hoje me deu notícias…

Só sei que a Paraíba foi quem perdeu!

Agora, n’outra mexida que dei em meus baus encontrei algumas glosas que escaparam da viagem e da apropriação indébita de Myrian: uma feita por Delzo Donato, outra por Edvaldo Perico e uma outra, muitíssimo especial pelo vínculo mais que fraterno entre os dois, de Ivandro Cunha Lima.

É maravilhoso hoje entender que realmente “a morte está enganada”. E que Asfóra vive depois dela.

Seguem as glosas, pela ordem:
01 – De Delzo Donato;
02 – De Edvaldo Perico;
03 – De Ivandro Cunha Lima.