Deu Brasil nos torneios internacionais de robótica dos EUA e Marrocos
Publicado em 25 de maio de 2023O Brasil conquistou seis vagas em quatro torneios abertos de robótica da FIRST LEGO League Challenge (FLL) para fechar com chave de ouro a temporada Super Powered. Dois já aconteceram, o Western Edge Open em Long Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos, e o Open International de Marrocos, na cidade de Marrakech. Em ambos, as equipes brasileiras encerraram sua participação no topo do pódio.
A Robotics School, da Escola SESI de Ourinhos (SP) viajou para os EUA para competir entre os dias 12 e 14 de maio com outras 70 equipes de 25 países. Os oito integrantes e o técnico, Luiz Felipe Carvalho, que é ex-competidor, voltaram para casa com o título de Champion’s Award, prêmio principal da competição, e o 4º lugar no Desempenho do robô.
O time é formado pelos estudantes Gabriela Souza, Maria Eduarda Moraes, Talles Oliveira, Giovanna Ferreira, Guilherme Alves, Giovanna Sousa, João Pedro Candido e Ana Luisa Luvisoto. Para o técnico, que foi estudante do SESI de 2011 a 2015, foi um momento mágico, de mostrar ao mundo o potencial da equipe e do país.
“Há 10 anos, estive nos EUA competindo no mesmo evento como aluno. Naquela época, ficamos em segundo lugar e essa experiência influenciou profundamente minha vida profissional. Agora, como técnico do mesmo time do qual um dia fui aluno, pude conduzi-los ao pódio. É um sentimento indescritível! Fico feliz por ter tido a oportunidade de retribuir o que um dia fizeram por mim.” contou Luiz. O jovem, formado em técnico em eletromecânica e engenheiro eletricista, é orientador de educação digital do SESI.
Já a Robotic Engineers, da escola SESI Campinas, em Goiânia (GO), cruzou o oceano e desembarcou em Marrakech para disputar o título internacional da robótica entre os dias 18 e 21 de maio. O torneio consagrou a equipe brasileira, entre 66 times, como aquela com o trabalho mais completo nos quatro critérios de avaliação – desempenho do robô, design do robô, core values e projeto de inovação.
Os estudantes goianos conquistaram ainda o 3º lugar no Desempenho do robô. Mas não foram quatro dias só de competição. Eles puderam compartilhar com jovens de mais de 40 países um pouquinho da cultura robotiquer do Brasil. Com um pandeiro na mão e uma caixinha de som, ensinaram a dança da galinha e o gracious professionalism
Conheça os projetos de inovação das equipes campeãs
Além da montagem, programação e operação do robô, que renderam um bom desempenho na mesa, os estudantes elaboraram projetos de inovação, com protótipos, que são uma solução para um problema dentro da temática da temporada, que, neste ano, é energia.
A Robotics School, de Ourinho, criou um dispositivo de segurança contra o superaquecimento em tomadas. O objetivo é evitar o derretimento dos cabos e da tomada em si, o que evita falhas no circuito elétrico, manutenções recorrentes e até possíveis incêndios.
Os alunos de Goiás, por outro lado, buscaram melhorar a eficiência energética de uma usina solar. Eles criaram um sensor de temperatura que aciona um sistema de resfriamento com bomba d’água, fixado com abraçadeiras de nylon e grampos tipo C e controlado por um Arduino. O sistema foi implementado em usinas gerenciadas pelo Grupo Eficiência Solar, resultando em um aumento de até 33% na eficiência energética da usina residencial de um cliente da empresa.
Fonte: Assessoria