Valberto José

Jornalista, habilitado pelo curso de Comunicação Social da Universidade Regional do Nordeste (URNE), hoje UEPB. Colunista esportivo da Gazeta do Sertão e d’A Palavra, passou pelo Diário da Borborema e Jornal da Paraíba; foi comerciante do setor de carnes, fazendo uma pausa de 18 anos no jornalismo.

Copa sem torcedor duas cabeças

Publicado em 25 de novembro de 2022

Ainda não assisti a nenhum jogo da Copa do Mundo do Catar, pois continuo catando motivação para tal. Certamente verei a estreia da seleção de Tite, embora ache estranho o excesso de jogadores “estrangeiros”, sem intimidade nenhuma com a torcida brasileira. Como estranho também a realização da Copa no mês de novembro, proximidades do Natal.

Não sou torcedor bissexto, pois gosto de futebol o tempo todo, não obstante a desmotivação para ver os jogos dos certames disputados pelo país e que nos chegam pela TV ou em alguma plataforma. Certamente consequências do avanço dos anos, mais das decepções passadas.

A mudança da data da Copa do Mundo 2022 vai me permitir, feito os carros de fabricação e modelos de anos diferentes, que eu não seja um torcedor duas cabeças. Ainda que tenha vivido essa condição, mantenho a torcida única, torcendo apenas pelo escrete nacional.

Faço aniversário no início da segunda dezena de julho e, em algumas edições, a Copa começou em junho e terminou no mês seguinte, o que faz eu ter uma idade no começo e outra no final da competição. A exemplo de 1966, que teve início nos meus sete anos, encerrando depois que eu completei oito.

É um travo amargo quando a Copa do Mundo tem finalíssima às vésperas da data de aniversário e o selecionado nacional está eliminado, como aponta as estatísticas da competição nos anos de 1982, 2010, 2014 e 2018. Oito anos atrás passei o aniversário com um 7 a 1 entalado na garganta.

TEMA PARA MARIANA 

Ela chegou em nossa casa há seis ou sete anos pelas mãos do nosso Glauber. Não só conquistou o coração do agora saudoso filho, como a todos de nossa família. Jeito simples, tímida e calma, de pouco falar, mas de uma de serenidade impressionante quando fala.

Na sua costumeira irreverência, Glauber a chamava de Ma Pinheiro, mas quando perguntado aonde ia, ao sair de casa, respondia com doçura, expressando todo amor que sentia: para casa da amada. Ela foi, realmente, a mulher de sua vida. Mariana domou essa fera tão assanhada.

Mariana Pinheiro de Sousa realizou, neste 23 novembro, o sonho de colar grau em Medicina, concluinte do curso da Unifacisa que é. Desejo a essa menina todo sucesso profissional e realização pessoal em todos os sentidos de sua vida.

No convite, externou sua gratidão a Glauber pelo apoio recebido no período de estudo. “A Glauber, meu menino, minha pessoa. Eu não seria metade do que sou hoje, se não fossa sua leveza, perseverança e amor, os quais me dão suporte até hoje”.

Nós é que agradecemos, menina, em ter feito nosso filho tão feliz.