CNI, federações e 74 associações industriais assinam declaração pela reindustrialização

Publicado em 30 de maio de 2024

Indústria propõe 10 orientações para impulsionar a agenda robusta de desenvolvimento do país. Do contrário, o Brasil corre o risco de continuar atrás na corrida global por inovação e competitividade

A implementação de uma política industrial robusta é uma questão de sobrevivência para o Brasil e a reindustrialização do país deve ocorrer em bases mais modernas de desenvolvimento. Esta é a recomendação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de todas as federações estaduais de indústria e de 74 associações industriais que consta da Declaração pelo Desenvolvimento da Indústria e do Brasil.

O documento foi entregue ao vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckimin, ministro da Casa Civil, Rui Costa, ministro das Comunicações, Juscelino Filho, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de entrega da medalha da Ordem do Mérito Industrial, na terça-feira, 28 de maio, na sede da CNI, em Brasília.

Criada em 1958, a medalha é a mais importante condecoração da CNI, concedida a personalidades e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento da indústria e do país.

A declaração conjunta afirma que a indústria continua a ser um setor estratégico, com atuação decisiva para impulsionar a economia e fortalecer as cadeias de valor, pelo papel central no desenvolvimento tecnológico, na criação de empregos de qualidade e na produção de riqueza.

No documento, CNI, federações e associações destacam que o parque industrial brasileiro é diverso, integrado e capaz de acelerar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social mais sustentável e inclusivo. Além disso, os recursos naturais do Brasil, juntamente com os ativos em energia renovável, colocam o país em posição privilegiada liderar o novo paradigma de descarbonização e economia verde.

Os industriais lembram que as economias avançadas têm realizado investimentos maciços em suas indústrias nacionais para permanecer na vanguarda tecnológica e consolidar uma liderança no mercado internacional.

“A indústria está pronta e disposta a contribuir com o projeto nacional de neoindustrialização. O setor industrial propõe 10 princípios orientadores para impulsionar a agenda nacional de desenvolvimento. Esses princípios são fundamentais para garantir que a reindustrialização do Brasil seja bem-sucedida e traga benefícios duradouros para a sociedade”, diz a nota conjunta.

Os 10 agraciados com a medalha da Ordem do Mérito Industrial:

  • Geraldo Alckmin – vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Rui Costa dos Santos, ministro da Casa Civil
  • Antônio Olivério Garcia de Almeida, empresário e governador do estado de Roraima;
  • Amaro Sales de Araújo, empresário e vice-presidente da CNI;
  • Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro;
  • Merval Neres dos Santos Filho, diretor-presidente do grupo Laticínio Longá;
  • José Maria da Costa Mendonça, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Pará;
  • Celso Gonçalo de Sousa, empresário, vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), presidente do Conselho Temático de Micro e Pequenas Empresas da FIEMA e presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-MA;
  • Aloizio Mercadante Oliva, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • José Conrado Azevedo Santos, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará;

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Fonte: Assessoria