Bruno Cunha Lima enfrenta oposição de aliados e até seu líder na Câmara se opõe a nomes que ele apoia
Publicado em 13 de julho de 2022Líder do Governo na CMCG, Pastor Breno não segue orientação política do prefeito
Passados os festejos juninos o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), volta a verificar que a sua liderança continua numa imensa ‘Torre de Babel’, onde mais ninguém do seu entorno político-administrativo consegue se entender e sequer seguir as suas orientações e diretrizes.
Apagadas as chamas das fogueiras Bruno se defronta com a quase impossível missão de arrumar a casa, necessitando urgentemente de dar um “freio de arrumação” na base, considerando que seus aliados continuam fazendo voos próprios visando o pleito que se aproxima.
Na análise publicada em seu portal “Da Paraíba”, o jornalista Bastos Farias analisa que “o prefeito anda calado, mas já deixou claro num passado recente que “ninguém pode acender uma vela pra Deus e outra para o diabo”.
Registra Bastos que ontem foi o líder de Bruno na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador-pastor Luciano Breno (PP), que deu nova senha relacionada à questão ao declarar apoio à pré-candidatura ao Senado do pastor Sérgio Queiroz, do PRTB, discordando do prefeito, que vota em Efraim Morais para o Senado.
Já o ex-líder do governo na Câmara, vereador Alexandre do Sindicato (União Brasil), também está em rumo diferente de Bruno, apoiando Nilvan Ferreira (PL) ao Governo do Estado, em contraponto ao primo do prefeito, Pedro Cunha Lima (PSDB).
O mesmo acontece com o vereador Renan Maracajá (Republicanos), que declarou apoio à reeleição de João Azevedo (PSB) ao Palácio da Redenção e inclusive chancelou a ida do irmão para um cargo na Primeira Ciretran.
O portal de Bastos ainda ressalta que o vice-prefeito Lucas Ribeiro (PP) é outro que segue em caminho oposto ao de Bruno. Seu partido fechou aliança com o governador, e inclusive Lucas é cotado para ser o candidato a vice na chapa de João.
Na visão de Bastos Farias o problema entre Ribeiro e Cunha Lima é ainda maior em função do imbróglio formado a partir da intervenção no comando do PSD no Estado, com a saída de Romero Rodrigues e a chegada de Daniella Ribeiro.
Fonte: Da Redação