ASPRENNE cola cartazes no velho prédio da PMCG para prevenir mortes já que Bruno Cunha Lima deu as costas para o perigo no centro de Campina
Publicado em 18 de agosto de 2023Apesar de estar devidamente informado pela Defesa Civil sobre a gravidade do prédio do histórico Grande Hotel, onde funcionavam até o mês passado as secretarias da Fazenda e da Administração do Município, prestes a desabar e acontecer uma catástrofe no centro de Campina Grande, o prefeito Bruno Cunha Lima não tomou até agora nenhuma providencia, sequer a mais elementar delas, de afixar avisos aos transeuntes para evitarem passar pelas proximidades da edificação.
O centenário prédio onde o glamour dos poderosos de Campina Grande vivia o auge do ciclo do algodão, funcionando como ‘Grande Hotel’ e recebendo milionários empresários do Brasil e do Exterior que vinham à cidade fazer negócios, no efervescente centro campinense e onde estavam instaladas as Secretarias da Fazenda e a da Administração do Município, está em ruínas, como APALAVRA mostrou em duas reportagens com fotografias atestando o tamanho dos estragos.
A falta de manutenção, causada pelo descuido do atual gestor da PMCG, é algo sem precedentes na história de Campina Grande e pode causar mortes, como atesta o laudo elaborado pela Defesa Civil e já encaminhado ao Ministério Público, a quem também cabe a responsabilidade imediata de interditar o edifício e isolá-lo com a colocação de tapumes para afastar o público das proximidades.
As duas Pastas municipais foram transferidas na calada da noite e nenhum aviso na porta do prédio – que seria obrigatório – informa ao contribuinte para onde foram. A de Finanças, agora alojada no antigo prédio da STTP, na Estação Velha, ainda teve o bom senso de avisar pela imprensa o novo endereço, mas a Secretaria da Administração, que às pressas alugou prédio particular vizinho à panificadora Campinense, em frente ao antigo Campinense Clube, no centro da cidade, não teve o menor respeito ao servidor e pouca gente sabe onde agora a mesma funciona.
Suprindo a obrigação da prefeitura – e a responsabilidade negada pelo prefeito Bruno – coube à Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste (ASPRENNE) mandar confeccionar cartazes de aviso e afixá-los no prédio.
“Temos a obrigação de preservar a vida dos nossos associados, já que a prefeitura não teve a iniciativa de pelo menos mostrar o perigo que o descaso do prefeito provocou”, diz o professor Gilson Nunes, presidente da entidade.
Fonte: Da Redação