Asfóra Neto desmente denúncia da existência de mini Operação Famintos existente na SEDUC
Publicado em 11 de novembro de 2022Asfóra Neto confirma denúncia e diz que caso não tem semelhança com a ‘Famintos’ do Governo Romero
Denúncia bombástica enviada à redação d’APALAVRA dá conta da existência de uma suposta mini nova Operação Famintos no âmbito da Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), envolvendo desvio e venda de merenda de creches.
Segundo o denunciante, graduado servidor público municipal e cuja identidade APALAVRA preserva, o fato teria se iniciado na Creche Lula Cabral, localizada no Complexo Habitacional Aluízio Campos, e que a coordenadora da repartição, professora Neilma Basilio, já foi afastada das suas funções e está sob investigação interna administrativa.
Além de Neilma, mais funcionários da creche já teriam também sido afastados e outros, notadamente os que denunciaram o ilícito à SEDUC – informa o denunciante – estariam sofrendo perseguição.
Professora Neilma Basílio, afastada das funções, é investigada administrativamente
O desvio e a venda de alimentos, acrescenta o denunciante, também tem ocorrido em diversas outras creches da rede municipal.
SECRETÁRIO CONFIRMA
APALAVRA buscou informações oficiais junto à SEDUC e o secretário Raymundo Asfóra Neto confirmou o fato. Diz ele que “de fato existe uma denúncia de que a gestora (que não é cargo de indicação, mas eleita pela comunidade escolar) estaria cometendo ilícitos na unidade”.
Neto informa que, por isso, “uma sindicância foi instaurada pela SEDUC e o caso está sendo apurado, inclusive por provocação nossa, com a participação do MP”.
O secretário garante que não há perseguição e que “as medidas que estão sendo adotadas são todas com base no que vai sendo levantado”.
Já no tocante aos indícios de que o mesmo estaria ocorrendo em outras unidades, Raymundo Asfóra Neto assegura que “não procede, pois não há sequer denúncias nesse sentido”. E reafirma que, “se houver, tomaremos as mesmas efetivas e imediatas providências”.
O secretário entende que a situação é inteiramente diferente do ocorrido com a Operação Famintos no Governo anterior.
– “Não há relação com fornecedores, mas um caso pontual de possível desvio de conduta de uma gestora e parte da equipe; denúncia que está sendo devidamente apurada e sofrendo as intervenções cabíveis legalmente, como é o caso do afastamento da direção”, conclui Asfóra.
Fonte: Da Redação