As enchentes no Rio Grande do Sul arrastaram as favelas (CUFA) para a mídia
Publicado em 13 de maio de 2024Todos os brasileiros, nos últimos cinco dias, passaram a maior parte do seu tempo despertos e de olhos grudados nas redes de TV, acompanhando a tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul. Observando a calamidade à distância, e em local seguro, como cristão só nos restava pedir a Deus misericórdia, compaixão, milagre e resiliência às famílias vítimas de um dilúvio.
Ansioso e na esperança de notícias alvissareiras, continuamos torcendo por uma falha ou erro nas previsões meteorológicas, resultando na redução do volume de chuvas e o escoamento rápido das águas estagnadas, que alagam centros históricos, ruas e bairros das cidades ribeirinhas, porém centenárias, que jamais imaginaram elevações tão absurdas nos níveis dos rios, atingindo até 29 metros acima de suas quotas históricas de inundações. Corresponde à altura de um edifício de sete ou oito andares.
Controle remoto numa mão, na outra o telefone na busca por mais informações registradas nos vídeos exibidos nas redes sociais, sintonizamos todos os canais de TV abertos, e os que dispomos através de assinaturas (fechados). A nossa grande surpresa foi descobrir na cobertura da Rede Globo a existência de uma ONG denominada CUFA – Central Única das Favelas. No primeiro momento, ficamos confuso. Mas, como seus dirigentes apareceram em mais algumas “chamadas”, registrando o envio de alimentos para o Rio Grande do Sul, despertamos para a realidade da existência deste movimento “político” nas favelas, desconhecido pela grande maioria dos brasileiros.
Imediatamente fomos pesquisar sua origem. A CUFA foi fundada em 1999 pelo “produtor” Celso Athayde, apoiando o hit hop, junto com os rappers Nega Giza e MV Bill. Hoje empresário bem sucedido, escreveu livros sobre o tráfico de drogas infantil, produziu filmes, expandiu a CUFA por todo o Brasil, que é associada a uma rede internacional de 17 países doutrinadores do ódio e racismo, são insurgentes contra a sociedade civil organizada e críticos da civilização. Um projeto escravocrata que transformou as favelas em “guetos” de misérias, hoje redutos controlados pelo narcotráfico, que operam e expandem o uso e consumo de entorpecentes.
No Estatuto da CUFA, cuja sede é no Rio de Janeiro, seu objetivo “revolucionário” prega a promoção da união entre diversos jovens de diferentes favelas, para expressarem pensamentos, atitudes e modos de viver (?). É a “miséria” sendo utilizada como incubadora, para gerar grandes fortunas. E quem financia esta ONG? Os grandes traficantes, e seus associados que moram na confortável zona sul do Rio. Para esta gente, pouco importa a origem do dinheiro, e o sangue derramado, para que valores milionários cheguem a seus bolsos. Um “Apartheid Social”, responsável pela banalização da violência, corrupção generalizada da polícia, justiça e sistema carcerário.
Quando o saudoso Leonel Brizola assumiu o governo do Rio de Janeiro – eleito em 1982 – reuniu uma equipe para resolver a questão da segurança do Rio (que na época representava 5% dos dias de hoje), conter a expansão das favelas e levar educação de qualidade para estas populações mais vulneráveis. As soluções apontadas foram: por em disponibilidade 80% do contingente da Polícia Militar, e convocar reservistas do Exército de outros Estados, não contaminado com a corrupção já existente. Construir vilas militares, evitando que o policial residisse na favela, vizinho ao traficante, e sua família se tornasse refém da sanha assassina da marginalidade. Darcy Ribeiro ao lado de Oscar Niemeyer, criaram os CIEPS, escolas belíssimas, modernas, com boa educação e de tempo integral. Collor quando se elegeu presidente copiou o exitoso projeto dos CIEPS e criou os CAIC, desativado irresponsavelmente por FHC.
A solução das favelas seria “cirurgias urbanas”, sugerida por Oscar Niemeyer. Verticalizar as favelas horizontalizadas. O Complexo do Alemão, por exemplo, teria ruas e avenidas patrulhadas pela Polícia, com hospitais, escolas e trânsito. Condomínios de edifício de 20 andares abriria gigantes espaços até para criação de parques. Mas, para atender às demandas políticas, Brizola fez o inverso: deu a escritura e posse de casas em becos e vielas intransitáveis. O resultado foi a inversão. Os bairros nobres do Rio se transformaram em “guetos”, controlados pelas milícias, polícia corrupta e narcotraficantes. A CUFA se expande pelo País, e parece que veio para ficar. Onde existir uma favela, lá estará aquartelado o crime organizado, usando e mantendo sua população como reféns e escudos humanos, para enfrentar as forças de segurança. No projeto da CUFA não existe programa para acabar com as favelas e seu flagelo humano.
Fonte: Da Redação (Por Júnior Gurgel)