Júnior Gurgel

Jornalista político, memorialista e Ghost writer. Ex- diretor de Jornais e Emissoras de Rádio na Paraíba, com atuações no Radiojornalismo.

ALUCINAÇÃO E DEMÊNCIA

Publicado em 26 de setembro de 2023

As vinte viagens intercontinentais já realizadas pelo presidente Lula – nove primeiros meses do seu governo – à procura de credibilidade, popularidade, respeito e admiração que lhes faltam em seu próprio País – poderia ser avaliado como um “delírio de principiante” ou distúrbio megalômano, se não tivessem ocorridos registros das experiências anteriores no cargo, exercido por oito anos (2003/2010).

O Brasil representa 10% do PIB da China, 6% do PIB dos Estados Unidos, e ainda não conseguiu se impor no cone Sul como liderança econômica expressiva. Sua frustrada aspiração geopolítica de liderar a América Latina ficou mais distante com a volta ao poder dos alienados petistas. Agremiação sectária, fundamentada nos ideais mal sucedidos inspirados no século XIX, desterrados no século XX.

A insensatez desvairada do decrépito Celso Amorim encontrou amparo na demência do pré-nonagenário Lula (lucidez precária) com cérebro constantemente encharcado pelo uso excessivo do álcool – antidepressivo não ministrado ou prescrito pela alopatia ou homeopatia – paradoxalmente mais eficaz, para pacientes crônicos, com alívio instantâneo: todo bêbado se sente sedutor, rico, valente e poderoso.

Ao se dispor para mediar a guerra Rússia x Ucrânia, caberia ao Congresso Nacional solicitar ou impor uma avaliação psiquiatra de Lula, certificando-se do seu grau de sanidade mental, sob a premissa de uma simples analogia: quem se aventura a viajar num ônibus, tendo na direção um motorista demente ou bêbado?

Países moderadores de crises, guerras ou conflitos regionais, são potências militares e principalmente econômicas. Qual a ameaça que o Brasil pode usar para intimidar a Rússia ou a Ucrânia? Não dependem do nosso País em absolutamente nada. Não temos bomba atômica, mísseis intercontinentais… Nossas Forças Armadas estão sucateadas, equipadas com peças de Museus. Experiência de combate? Zero. A única guerra lutada foi há mais de 150 anos, contra o pequeno Paraguai.

A paranoia do ventríloquo Celso Amorim, manipulando o fantoche trajado de presidente do Brasil, consiste na maluquice de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (?). Que serventia tem este posto ao País? No restrito Clube Atômico, não permitiram a presença de Israel, Índia, Paquistão, que possuem artefatos nucleares de ataque, imaginem um País que não produz simples mísseis?

O prudente é evitar “vexames” e reconhecermos nossa importância nas exportações globais – infelizmente mínima – mas com perspectiva de crescimento. Já representamos 4%, caímos para 2,4% e a previsão é que cheguemos este ano aos 2,3%, puxado pelo Agronegócio, vivendo seus melhores dias e em plena expansão.

Permanecemos um País pobre, eternamente emergente há mais de meio século (década dos anos 70 século XX). Não dispomos de tecnologia de ponta, somos ainda incapazes de manufaturar nossas imensas fontes de matéria prima, exportando tudo como commodities; comércio fechado; insegurança jurídica, conjunto de fatores que nos torna um dos piores ambientes de negócios do planeta.

Quem se dispõe a vir investir por estas bandas? Chegamos atrasados em todos os processos revolucionários da economia: industrial, comunicação e internet. Nossa esperança é o novo empreendedorismo do Brasil – formado no Vale do Silício – que retornem a Pátria Amada, e não nos deixe perder espaço na futura revolução industrial puxada pela Inteligência Artificial.