Ajudado pelo SENAI com verba de R$ 300 mil ingrato empresário do PNEU MACIO dá dura ‘punhalada’ em Buega Gadelha 

Publicado em 14 de setembro de 2022

Em oito de março deste ano o jovem empresário campinense José Francisco Porto Neto (Neto Porto) gravou filme, postado no YouTube do SENAI-PB, rasgando elogios à direção da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP-PB) por conta do sucesso que alcançou com o projeto do chamado PNEU MACIO – um pneu que não fura, produzido a partir de resíduos sólidos de borracha.

A empresa de calçados de Neto (RHPE – Indústria de Artefatos de Borracha) recebeu apoio da FIEP para desenvolver o produto, que foi totalmente desenvolvido pelo Instituto SENAI de Tecnologia em Automação Industrial, em Campina Grande, sendo apresentado para empresários e pesquisadores que participaram no mesmo mês do 9º Congresso Nacional de Inovação, em São Paulo.

Denominado ‘Pneumacio – o pneu que não fura’, o projeto recebeu consultoria técnica do SENAI-PB, pois além de ser um produto ecologicamente correto, produzido a partir da logística reversa na indústria de calçados, a solução inovadora proporciona aumento de competitividade para a indústria, sobretudo da construção civil, já que o pneu para carrinhos de mão, que já vem com aro, apresenta mais eficiência e uma durabilidade quatro vezes maior que o pneu convencional, além de reduzir o impacto ambiental, eliminando o descarte irregular de borracha de forma inadequada.

A solução inovadora da Paraíba foi apresentada no louge do SENAI durante o Summit SENAI P&D + Impacto, que ocorreu no evento, onde foram expostos ao público 25 cases de projetos inovadores desenvolvidos pela indústria e pelos Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia de todo o Brasil. O projeto concorreu durante uma votação popular com outras iniciativas, obtendo grande destaque, aplausos e elogios.

Em Campina Grande, um outro jovem empresário – Diego Melo, da DEPET Recicláveis Ltda. – levou à FIEP um projeto com idênticas características daquela apresentada pela RHPE, em busca de financiamento para desenvolvê-lo, mas o projeto de Neto já tramitava na burocracia interna da entidade e contou com apoio irrestrito do presidente Buega Gadelha, responsável por influir para que a direção nacional do SENAI aportasse recursos na ordem de R$ 300 mil para viabilizar a iniciativa campinense.

Naquele mesmo filme de oito de março, onde Neto se mostra agradecido a Buega Gadelha e à direção da FIEP, mídia que foi feita exclusivamente para revelar o pneu inclusive perante a indústria internacional, o presidente da FIEP aparece elogiando o desempenho da empresa do jovem campinense e dele recebe o testemunho de que no SENAI-PB não se admite improvisações e mais: expressou o seu “orgulho e gratidão” a Buega, relatando que se não fosse a equipe do SENAI-PB em Campina Grande o projeto não teria se tornado realidade. – – –“Esse projeto vai deixar de gerar empregos na China para gerar empregos em Campina Grande”, disse ele fazendo referência a produto similar em testes no gigante país asiático.

A PUNHALADA

Mas, não se passaram nem quatro meses dos elogios de Neto a Buega e ele logo cravou o punhal da traição nas costas do seu ilustre benfeitor, passando a atuar nos bastidores, com apoio e logística de influente amigo particular que dirige poderoso sistema de comunicação no Estado, para não apenas derrubar Buega da presidência da FIEP mas principalmente transferir a sede da entidade de vez para a Capital paraibana, tirando de Campina Grande esse direito que nasceu das mãos obstinadas e operosas do saudoso Agostinho Velloso da Silveira.

Voltaremos ao tema!

Fonte: Da Redação