Júnior Gurgel
Jornalista político, memorialista e Ghost writer. Ex- diretor de Jornais e Emissoras de Rádio na Paraíba, com atuações no Radiojornalismo.
A VERDADEIRA A PESQUISA
Publicado em 20 de março de 2022O bloqueio do TELEGRAM, determinado monocraticamente pelo ministro Alexandre de Moraes (TSE), fere a Constituição Federal e atropela o STF, onde o próprio Moraes ocupa um dos onze assentos. O TSE não tem poderes para interpretar uma Cláusula Pétrea da Constituição Federal. Principalmente a que fundamenta o regime democrático: liberdade de expressão, opinião e livres manifestações.
Sabendo que estava “estuprando” a lei, em sua decisão autoritária (não redigida por ele), tentou dissimuladamente justificar seu ato alegando que atendeu a um pedido da Polícia Federal. A PF nunca pediu para bloquear o TELEGRAM. O documento enviado da PF, para o Ministro, era notificando que as diligências para determinar que fossem removidas todas as postagens do Jornalista Alan dos Santos, Presidente Bolsonaro e seus filhos foram em vão. Não conseguiram localizar o proprietário da plataforma digital.
A Globo News, que acusa todos os aplicativos e mídias alternativas como “usinas” produtoras de “Fake News”, esqueceu que quem mais usa este tipo de sabotagem é a própria emissora dos Marinhos: aliada a OCRIM denominada “Consórcio Midiático” ou militância do Novo Comunismo do século XXI.
O infausto episódio truculento de Alexandre de Moraes tomou o tempo de toda a edição do Jornal das 10 (ontem 18.03.2022). Apresentadores e comentaristas, apesar de terem lido toda a resposta da PF na íntegra, não destacaram o trecho onde a PF recomenda a mordaça, ou pede o banimento do aplicativo. Isto não é Jornalismo. Nenhuma outra emissora citou pedido da PF.
Erraram mais uma vez o alvo e provocaram um grande estrago na campanha do seu candidato (PT), quando não se aperceberam que na empolgação de suas opiniões revelaram a verdadeira pesquisa – não manipulada por eles – ao comentarem unanimemente que o TELEGRAM no Brasil tem 60 milhões de seguidores, todos “Bolsonaristas”. Neste caso, já são 60 milhões de votos, vitória em primeiro turno.
E quantos milhões de brasileiros ignoram este aplicativo? Dezenas de amigos e familiares que conhecemos (Bolsonaristas) hoje despertaram a curiosidade para interagir através desta rede. Usam Twitter, Facebook, Instagram e grupos do WhatsApp. Mais uma vez, Bolsonaro é “vítima”. Num País com profundas raízes Cristã, todo “coitado” é santo.