Emir Gurjão

Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.

A Solução Liberal para o Brasil e a Crítica ao Modelo Marxista

Publicado em 19 de novembro de 2024

Após ler o artigo escrito por Junior Gurgel, intitulado Educação Brasileira Quatro décadas perdidas, escrevo sobre o não aos economistas formados nestas quatro décadas. O Brasil, com seus 217 milhões de habitantes, enfrenta desafios complexos que, segundo a economista Deirdre Nansen McCloskey, não podem ser resolvidos por modelos econômicos centralizados e intervencionistas. Planejar uma economia deste porte, afirma McCloskey, é impossível, e as tentativas de intervenção estatal frequentemente criam mais problemas do que soluções.

Economistas alinhados ao pensamento marxista acreditam que podem prever e controlar o futuro, mas, como a economista sugere, por que não testam essa capacidade administrando seus próprios empreendimentos, como bancos ou negócios locais, como uma padaria por exemplo?

O modelo marxista, que prega a centralização econômica e o controle estatal, é um fracassos em prever e mitigar crises ou mesmo em promover desenvolvimento sustentável. Em vez de insistir nesse caminho, o Brasil deveria adotar os princípios do liberalismo econômico, baseados nas ideias de Adam Smith e na filosofia do Deixai fazer.

A Superioridade do Modelo Liberal

O liberalismo econômico defende que a livre iniciativa, a propriedade privada e a concorrência são os pilares para o progresso e a eficiência econômica. O governo, em vez de intervir e regular excessivamente, deve focar em garantir a ordem, a justiça e a segurança, permitindo que os mercados operem livremente. Essa abordagem, conhecida como laissez-faire (ou “deixai fazer”), evita a distorção de preços e incentivos que frequentemente ocorrem com políticas estatais mal planejadas.

Os princípios do laissez-faire já demonstraram resultados positivos em várias economias ao longo da história. Como nos Estados Unidos , Hong Kong, Japão entre outros que prosperaram ao limitar a intervenção estatal e incentivar o empreendedorismo. O Brasil, ao ignorar teorias marxistas e aplicar os fundamentos liberais, poderia alcançar a prosperidade em duas gerações, como argumenta McCloskey.

Críticas ao Modelo Marxista

O marxismo, com sua ênfase na planificação estatal, frequentemente ignora a complexidade e a imprevisibilidade da economia. No mundo real, mercados não são sistemas estáticos que podem ser controlados por burocratas. Experimentos socialistas no século XX provaram que a centralização resulta em:

Ineficiência econômica: O governo não tem capacidade para identificar todas as necessidades do mercado, resultando em desperdício de recursos.

Estagnação: Sem incentivos para inovar ou competir, empresas controladas pelo Estado tornam-se obsoletas e pouco produtivas.

Pobreza generalizada: Exemplos como Venezuela e Coreia do Norte mostram como políticas marxistas destroem a iniciativa privada e reduzem a população à dependência.

O Brasil e a Filosofia do Laissez-faire

Adotar o laissez-faire significaria libertar os brasileiros do peso de uma máquina estatal inchada, reguladora e, muitas vezes, ineficiente. Isso traria benefícios tangíveis como:

Redução da burocracia, permitindo que empreendedores prosperem sem obstáculos desnecessários.

Atração de investimentos estrangeiros, incentivados por um ambiente econômico mais previsível e estável.

Aumento da competitividade, promovendo inovações que impulsionem o crescimento econômico.

Conclusão

A transição do Brasil para um modelo liberal baseado no laissez-faire seria um marco na história econômica do país. Abandonar o modelo marxista e seus equívocos é essencial para atingir a prosperidade e o desenvolvimento. A liberdade econômica, como defendida por McCloskey e Adam Smith, não apenas reconhece a complexidade do mercado, mas também aposta no poder da iniciativa humana para criar riqueza e transformar a sociedade.

Enquanto o marxismo tenta regular a vida das pessoas sob a falsa promessa de igualdade, o liberalismo oferece a verdadeira liberdade: a de construir, inovar e crescer. O futuro do Brasil depende de abandonar os erros do passado e abraçar os princípios do laissez-faire para garantir um país mais próspero e livre para todos.

Escrito por Emir Candeia Gurjão , as 16:54 horas do dia19 de novembro , dia da bandeira que agora é dia da consciência Negra