
Emir Gurjão
Pós graduado em Engenharia Nuclear; ex-professor da Universidade Federal de Campina Grande; Secretário de Ciências, Tecnologia e inovação de Campina Grande; ex-secretário adjunto da Representação do Governo da Paraíba, em Campina Grande; ex-conselheiro de Educação do Estado da Paraíba.
A Era da Informação: Liberdade Total e o Poder da Tecnologia na Sociedade
Publicado em 14 de fevereiro de 2025A internet e as mídias sociais revolucionaram a comunicação, permitindo liberdade de expressão sem precedentes. Qualquer indivíduo pode publicar suas ideias e alcançar milhões de pessoas.
Essas características reforçam a visão de Barack Obama:
“Tenho verdade na tecnologia e verdade na abertura do fluxo de informação. Penso que, quanto mais livre corre a informação, mais forte a sociedade se torna.” ( Tradução do Google tradutor)
Esse princípio enfrenta resistência de governos, corporações e setores da mídia tradicional que perderam o monopólio da informação. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) adotou medidas para censurar conteúdos, limitando a liberdade digital e reforçando narrativas dominantes.
O Impacto da Tecnologia na Informação
A internet descentralizou o poder midiático. Antes, jornais, rádios e TVs definiram a pauta pública. Hoje, qualquer cidadão pode denunciar abusos, promover debates e divulgar informações sem necessidade de intermediários.
Os principais benefícios da liberdade digital incluem:
Fiscalização do poder – Governos e empresas já não controlam a narrativa com facilidade.
Pluralidade de opiniões – Diversas visões circulam, permitindo interpretações variadas dos fatos.
Acesso ao conhecimento – Qualquer pessoa pode aprender sobre qualquer tema online.
Essa revolução incomodou os antigos donos de informação, que tentou impor restrições para manter sua influência.
O STF e a Censura nas Redes Sociais
Nos últimos anos, o STF tem agido para restringir a liberdade de expressão online. Alegando combater a “desinformação”, a Corte determinou a remoção de conteúdos, bloqueio de perfis e criminalização de opiniões dissidentes.
O argumento oficial é a proteção da democracia, mas, na prática, tais medidas servem para silenciar opositores políticos e críticos do sistema. O STF age como um “Grande Irmão” , decidindo o que pode ou não ser dito no país. Em vez de garantir os direitos constitucionais, temos que fortalecer o papel de censura digital.
A Mídia Tradicional e o Medo de Perder o Controle
A grande imprensa, que domina a informação há décadas, vê sua influência ameaçada pelas mídias sociais. No passado, poucos veículos determinaram o que era “verdade”. Hoje, qualquer cidadão pode criar conteúdos e atrair mais audiência do que os jornais tradicionais.
Em resposta, parte da mídia tenta recuperar sua posição, instruções por regulamentações das redes sociais e se aliar ao Estado e ao Judiciário. O discurso da “checagem de fatos” tornou-se uma ferramenta de controle ideológico, legitimando algumas narrativas e descredibilizando outras sem critérios claros.
O público, porém, já percebe essa manipulação. A confiança na mídia tradicional diminuiu, e as pessoas buscam informações de diversas fontes, recusando-se a aceitar um grupo selecionado de jornalistas como os únicos detentores da verdade.
O Enfraquecimento dos “Grandes Irmãos”
O conceito de “Grande Irmão” , descrito por George Orwell em 1984 , simboliza o controle totalitário da informação. No entanto, a tecnologia está tornando esses mecanismos de controle cada vez mais impotentes.
Redes sociais, aplicativos criptografados e plataformas descentralizadas dificultam a censura. Governos autoritários e grandes corporações tentam reverter essa tendência por meio de leis de “combate à desinformação” e outras formas de repressão digital.
Conclusão: Liberdade ou Controle?
A internet trouxe um presente inestimável: a comunicação sem barreiras. Quanto mais livre a informação, mais forte a sociedade se torna. No entanto, essa liberdade está sob ameaça.
O STF , ao censurar cidadãos e impor restrições ao debate online, atua para preservar privilégios, não para proteger direitos. Da mesma forma, parte da mídia tradicional luta para recuperar sua influência, funcionando como um braço auxiliar da censura estatal.
O futuro da internet será definido pela disputa entre a liberdade total e a tentativa de controle. A sociedade precisa decidir: aceitará novos “grandes irmãos” ditando o que pode ser aqui ou continuar garantindo o fluxo irrestrito de informação?
Escrito por Emir Candeia Gurjão, as 07:32 horas do dia 14 de Fevereiro de 2024 (data em que a 149 anos Graham Bell patenteou o telefone. Em 14 de fevereiro de 1876) e faltando 6 dias para que eu complete 70 anos de idade.