5 feiras de ciências no Brasil que você não pode perder

As feiras de ciências têm o poder de despertar nos estudantes a curiosidade, o interesse e o talento pela pesquisa científica. Elas abrem as portas do mundo acadêmico e ajudam os alunos a desenvolver habilidades e competências.

Populares no Brasil desde 1960, esses eventos acontecem de norte a sul do país. Para o Dia da Ciência e Cultura, 5 de novembro, a Agência de Notícias da Indústria elaborou uma lista com as cinco feiras nacionais mais populares para ajudar você a ingressar nesse universo de pesquisador. Confira!

Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) 

Jovem pesquisador, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) é uma grande oportunidade para mostrar o seu talento nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM).

O evento acontece na Universidade de São Paulo (USP) e está na 21ª edição. É destinado a estudantes e professores tanto da educação básica como do ensino técnico de todo o Brasil.

Os projetos finalistas são avaliados e premiados com troféus, medalhas e certificados, até o quarto lugar de cada categoria. O evento abre espaço para que diversas instituições públicas e privadas ofereçam bolsas de estudos, estágios, equipamentos, visitas técnicas e credenciais para participação em outras feiras nacionais e internacionais.

E não para por aí… Nove projetos são selecionados para representar o Brasil na maior feira pré-universitária do mundo: International Science and Engineering Fair (ISEF), realizada nos Estados Unidos.

• Não há taxa para submeter o projeto à Febrace. Já para os finalistas, um valor é cobrado. As informações e valores desta edição serão divulgados em janeiro no site da FEBRACE.

Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC)

Você também pode participar de uma feira de ciências sem sair de casa. A Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC)  é a primeira do país em formato totalmente virtual.

Organizada por jovens pesquisadores, a feira conta com palestras, workshops, atividades culturais e projetos inovadores. Ao todo, há oito tipos de premiações, que podem credenciar os vencedores para outras feiras de ciências nacionais e internacionais, inclusive para a Conferência Internacional de Jovens Cientistas (ICYS).

A FBJC está na 3ª edição. Você que está no ensino médio ou que se formou há, no máximo um ano, e ainda não entrou no ensino superior, desenvolva o seu projeto individual ou com uma equipe de até três estudantes e participe! Estudantes brasileiros que moram em outros países também são bem-vindos.

E quais as áreas de pesquisa dessa feira? Dá uma olhadinha na lista a seguir:

Ciências exatas e da terra

Ciências biológicas

Engenharias

Ciências da saúde

Ciências agrárias

Ciências sociais aplicadas

Ciências humanas

Linguística, letras e artes

A feira também é aberta a outros interessados, que não podem participar como finalistas, apenas como público geral.

A inscrição inicial é totalmente gratuita e apenas participantes selecionados como finalistas devem pagar a taxa de R$ 30. Para aqueles alunos que não podem arcar com esse valor, existe a isenção da taxa de participação. Consulte o regulamento.

Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec)

Indo para a região Sul, temos a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), realizada desde 1985 pela Fundação Liberato, em Novo Hamburgo (RS).

De pequenos cientistas da educação infantil a pesquisadores da educação profissional, a Mostratec é aberta a todas as etapas e níveis educacionais. São mais de dez áreas de pesquisa para você desenvolver o seu projeto, confira:

Biologia Celular e Molecular, Microbiologia

Bioquímica e Química

Ciências Ambientais

Ciências Animais e de Plantas

Ciências da Computação

Ciências da Saúde

Ciências Planetárias, Terrestres e Matemática e Física

Educação e Humanidades

Engenharia Ambiental e Sanitária

Engenharia e Materiais

Engenharia Elétrica

Engenharia Eletrônica

Engenharia Mecânica

História e Ciências Sociais

As premiações ocorrem do primeiro ao quarto lugar, de acordo com a categoria ou área de pesquisa. Os ganhadores recebem medalhas e certificações. Ah, os projetos finalistas também podem ser premiados por instituições parceiras e apoiadoras com bolsas de estudos, publicações em revistas e periódicos, imersões e visitas científicas, custeio de viagens para participação em outras feiras, equipamentos, além de credenciamento para outras feiras brasileiras ou internacionais.

Confira as taxas de participação de acordo com a sua modalidade e rede de ensino:

Educação Infantil:

Taxa única: R$ 70 sem refeições.

Ensino Fundamental e EJA de Ensino Fundamental:

Escolas públicas: R$ 200 sem refeições e R$ 350 com refeições;

Escolas privadas: R$ 320 sem refeições e R$ 470 com refeições;

Escolas públicas e privadas de outros países: US$ 70 sem refeições e US$ 100 com refeições.

Ensino Médio, EJA de Ensino Médio e Ensino Técnico:

Escolas públicas: R$ 250 sem refeições e R$ 400 com refeições;

Escolas privadas: R$ 400 sem refeições e R$ 550 com refeições;

Escolas públicas e privadas de outros países: US$ 120 sem refeições e US$ 150 com refeições.

Ciência Jovem

Agora, vamos para o Nordeste… A Ciência Jovem é uma das feiras mais antigas do país, realizada há 27 anos em Pernambuco. Reúne cerca de 300 projetos, anualmente, nas áreas de ciências humanas e sociais, exatas e da terra.

Realizada pelo Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, a feira está na 28ª edição e você pode participar sem pagar nada. Ela é voltada para estudantes desde a educação infantil ao ensino médio de instituições públicas e privadas, sendo a rede pública representante de 70% das participações.

A feira é dividida em seis categorias. Entenda em qual você se encaixa:

Iniciação à pesquisa: essa categoria é destinada a alunos da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Aqui, os pequenos pesquisadores vão conhecer o mundo da ciência.

Divulgação científica: contempla os alunos do ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano.

Incentivo à pesquisa: nessa categoria os estudantes do ensino médio aprofundam as suas investigações e estudos e os critérios científicos ficam mais visíveis nos projetos.

Desenvolvimento tecnológico: também é direcionada aos alunos do ensino médio, mas é uma categoria de produção de um objeto ou teoria, é quando a coisa toma forma.

Francis Dupuis: é destinada aos projetos internacionais.

Educação científica: essa categoria é um dos diferenciais da feira. Aqui, os professores têm espaço para apresentar projetos de suas práticas pedagógicas que deram certo e estimularam os alunos a estudar ciência.

Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC) 

Realizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC) em parceria com instituições públicas e privadas, colaboradores e voluntários, a Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC) ocorre na cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Essa feira é a mais ampla de todas. Podem participar estudantes de todas as etapas da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio), EJA, ensino técnico e superior.

A FEBIC é dividida em sete categorias, dá uma olhadinha aí abaixo:

Categoria I: educação infantil;

Categoria II: ensino fundamental I (1º ao 5º ano);

Categoria III: ensino fundamental II (6º ao 9º ano);

Categoria IV: estudantes do ensino médio e/ou profissionalizante concomitante ou alunos que concluíram o ensino médio e foram credenciados por outras feiras no ano de conclusão;

Categoria V: estudantes do ensino técnico (após conclusão do ensino médio);

Categoria VI: EJA;

Categoria VII: ensino superior.

Além das categorias, você precisa definir a sua área de pesquisa. Confira a lista:

– Ciências Agrárias;

– Ciências Biológicas;

– Ciências da Saúde;

– Ciências Exatas e da terra;

– Ciências Humanas;

– Ciências Sociais;

– Engenharia e suas aplicações.

Fonte: Assessoria