Prefeito em Campina vivendo seu momento “meninice” vai às ruas confrontar servidores que reclamam salários atrasados
Publicado em 14 de julho de 2023O lado “meninice” do desgastado prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), que carece urgentemente de um conselheiro político para poder deletar da máquina municipal os “pitaqueiros” de ocasião, aos quais continua dando ouvidos, voltou com muita força nesta semana, por infelicidade dele coincidindo com o impulso que tem dado à própria gestão para transformar Campina Grande – como tem os recursos e aparenta desejar – em um grande canteiro de obras.
Para não dizer ”burrice”, só pode ser por pura ideia (seria de jerico?) de menino birrento a investida que ele autorizou dar nas ruas aos queixumes dos insatisfeitos servidores públicos associados ao velho SINTAB de guerra que buscam os seus legítimos direitos, negados pelo jovem alcaide.
A ‘guerra’ de faixas nas ruas centrais da cidade mostra exatamente isso: a total incompetência da assessoria de Bruno em debelar as chamas altas que as manifestações comandadas pelo SINTAB promovem, queimando literalmente a sua natimorta administração.
A ‘temperatura’ política tem se elevado nas últimas semanas. Muito em função do movimento materializado pelo ex-prefeito e deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) ao firmar uma aliança com o Republicanos e, também, com a colocação do nome da senadora Daniella Ribeiro (PSD) na lista das possibilidades para disputar a prefeitura ano que vem.
Com uso do dinheiro público – os milhões que entraram nos cofres da PMCG tomados por empréstimo a bancos oficiais – Bruno paga faixas para se contrapor aos servidores, chocando a opinião pública campinense pelo tamanho da falta de sensibilidade e inteligência, elementos, aliás, ausentes na gestão desde o primeiro dia.
A faixa do SINTAB cobra o pagamento do piso dos professores, mesmo sem explicitar. E a de Bruno, praticamente colada à primeira no meio da rua, diz que a PMCG nada deve aos servidores, pois tudo “tá em dia”.
Dizer que o Governo Bruno Cunha Lima está uma Torre de Babel é realmente maltratar a histórica citação bíblica.
Fonte: Da Redação