Carol Gomes (PROS), Saulo Noronha (Solidariedade), Rui da Ceasa (PROS) e mais os dois vereadores eleitos este ano pelo DEM em Campina Grande - Dinho Papaleguas (2.176 votos) e Waldeny Santana (1.442 votos) - correm o risco de não assumirem as suas cadeiras acaso a Justiça Eleitoral acate Representação proposta pelo primeiro suplente do PSD, Antonio Pimentel Filho, que acusa o uso de ‘laranjas’ pelos respectivos partidos e seria beneficiado em caso da anulação de votos dos partidos acusados..
Pimentel, através da advogada Carla Cysleine Moura Fernandes, que na verdade é quem assina a peça processual, contestou a eleição proporcional justificando serem fortes os indícios de que o DEM, o PROS e o Solidariedade teriam usado candidaturas “laranjas” de mulheres nas eleições deste ano.
Foram eleitos quatro vereadores por essas três siglas, e de acordo com entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, em caso de utilização de candidaturas “laranjas” a chapa completa será cassada.
Pelos dados do próprio TSE, o DEM, por exemplo, apresentou duas candidatas que não tiveram nenhum voto: Marta Ambrósio e Virgínia Soares.
Já o PROS tem uma candidata, Jéssica, que também não foi votada, bem como Lizandra Leite, do Solidariedade, com ‘0’ voto.
O caso mais emblemático é o de Marta Ambrósio, que recebeu R$ 1.212.50 de financiamento especial de campanha, porem mesmo assim não obteve sequer o próprio voto.
Fonte: Da Redação