Depois de ostentar pelas redes sociais o que chamou de seu “momento mulher”, modelando o corpo na mais cara clínica de estética de João Pessoa, a prefeita Karla Pimentel (PROS), do Conde, está se superando esta semana ao viver, ao lado do marido e Chefe do seu Gabinete na prefeitura, Hermann Régis, o que a plebe pode classificar de seu “momento turista” em uma viagem dos sonhos ao arquípelago de Fernando de Noronha, certamente hoje o ‘point’ mais caro do Brasil.
O passeio de Karla e o esposo, espécie de férias dos dois em menos de três meses de trabalho, acontece em meio ao pico da pandemia do coronavírus no País e onde o Conde aparece com registros elevados da doença, a exigir empenho pleno da principal autoridade local, o que infelizmente - e como se vê -, não acontece.
O “pacote” turístico do casal é de cinco dias (17 a 21 deste mês de março) e a estimativa de gastos, conforme levantamento feito pela reportagem d’APALAVRA, gira em torno de R$ 30 mil, considerando passagem aérea, hospedagem, taxa de preservação ambiental e alimentação.
Esse valor, entretanto, pode chegar a mais de R$ 50 mil se forem incluídas algumas das diversas opções de lazer do local, como mergulho marítimo, pesca submarina e outros tipos de passeios.
A ILHA
Fernando de Noronha é um arquipélago vulcânico situado a cerca de 350 quilômetros ao largo da costa Nordeste do Brasil. Tem o nome da sua maior ilha, um parque marinho e santuário ecológico protegido com uma linha costeira recortada e vários ecossistemas. É reconhecida pelas suas praias pouco urbanizadas e por atividades como mergulho e snorkeling.
As tartarugas marinhas, as raias, os golfinhos e os tubarões dos recifes nadam nas águas quentes e cristalinas. Tem área de 26 km², está numa elevação de 323 metros ao nível do mar e tem população estimada de 3.500 habitantes.
HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO
A hospedagem na ilha é caríssima, embora existam pousadas “populares” com preços mais em conta, mas nenhuma inferior a R$ 800,00 a diária para uma pessoa. A ilha tem desde restaurante e pousadas chiques até marmita, hospedagem simples e lanche de supermercado ou padaria. Os preços oscilam bastante dependendo da temporada: a média, ou seja, de agosto a novembro, a baixa (de março a junho) ou a alta (dezembro a janeiro e julho) e, dessa forma, os valores podem aumentar ou cair.
A prefeita condense está hospedada, portanto, na média temporada, com preços já em alta. Levando em conta o requinte do seu padrão de vida, é provável que esteja hospedada em hotel de luxo, onde um pacote mais barato para cinco dias (caso dela) se situa na faixa de R$ 6.500,00 por pessoa, embora existam pousadas extremamente sofisticadas, do tipo daquelas onde artistas de TV, como Bruna Marquezine e outras estrelas globais, protagonizaram nas férias do ano passado uma orgia sexual que repercutiu intensamente em todo o País, no que a mídia chamou de SURUBÃO de Noronha.
PASSAGEM AÉREA
O acesso a Fernando de Noronha, obviamente, só se dá por dois meios de transporte: o aéreo e o marítimo. Como agora, por causa da pandemia do coronavírus, a temporada de cruzeiros está suspensa e os grandes transatlânticos foram impedidos de cumprir suas rotas, a única opção é pelo ar, onde hoje a passagem de ida e volta mais barata saindo do Recife (Azul) é na faixa de R$ 2.300,00 e a mais cara (LATAM) oscila nos R$ 3.000,00.
A taxa obrigatória de preservação ambiental, paga assim que o viajante bote os pés na ilha, é cobrada por cada dia de permanência. No caso do casal Karla/Hermann, conforme documento obtido pela reportagem d’APALAVRA, ficou em R$ 316,80 para cada um.
REPERCUSSÃO
Como um rastilho de pólvora, a notícia da escondida viagem da prefeita à ilha logo se espalhou pelo Conde, e em grupos de ZAP e nas redes sociais as críticas são devastadoras.
Um vereador da base da prefeita, instado pela reportagem d’APALAVRA para confirmar ou não a viagem, alegou desconhecimento, mas mostrando constrangimento pediu para não ter seu nome identificado.
Fonte: Da Redação