Enquanto faz “turismo” no Egito Veneziano é acusado pela ‘Folha de São Paulo’ como INOPERANTE por travar trabalhos na Comissão de Ética do Senado

Publicado em 16 de novembro de 2022

Ao tempo em faz “turismo” no Egito após pegar carona no avião em que o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, levou uma delegação da Casa para acompanhar o final da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o senador Veneziano Vital do Rego (MDB) virou notícia no jornal ‘A Folha de São Paulo’, mas lamentavelmente nada que possa engrandecer seu currículo.

Ao contrário disso, a matéria da poderosa ‘Folha’ acusa o paraibano de ser uma pessoa INOPERANTE, uma vez que na condição de vice presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que vem a ser presidido por Jayme Campos (União Brasil/MT), o colegiado se reuniu apenas uma vez, no dia 25 de setembro de 2019, quando foi instalado na presente legislatura.

Por isso, segundo o jornal, muitas representações contra os senadores nem sequer chegaram ao Conselho de Ética, ainda aguardando nas gavetas da advocacia do Senado. Atualmente existem 33 petições solicitando a abertura de processos contra os mais variados senadores, governistas e de oposição.

Na vergonhosa fila podem ser encontradas petições contra Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pelo escândalo das “rachadinhas”, contra o então vice-líder do governo Chico Rodrigues (União Brasil-RR) pelo episódio em que tentou esconder dinheiro na cueca, e contra membros da CPI da COVID por abuso de poder.

Embora senadores falem publicamente que querem ver as petições tramitando, existe entre as bancadas um acordo informal para que o Conselho de Ética siga inoperante. Aliados do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmam que ele já enviou dois ofícios após o primeiro turno das eleições, pedindo para que os partidos políticos indiquem os nomes para integrarem o conselho.

Nenhum partido com direito a assento no conselho fez a indicação até o momento. Senadores consideram improvável que as atividades sejam destravadas agora, a pouco mais de um mês do início do recesso parlamentar e o consequente encerramento da atual legislatura.

Conforme lembra a matéria, o Senado, que em toda a recente história democrática brasileira só cassou o mandato de três parlamentares, praticamente não teve seu conselho funcionando na atual legislatura. O órgão teve as atividades suspensas antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, embora a COVID-19 seja apontada pelo comando da Casa e por senadores como o real motivo para sua inoperância.

Fonte: Da Redação com ‘A Folha de São Paulo’